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Brasil

Corpo da PM desaparecida em Paraisópolis é encontrado em porta-malas de carro

Arquivo Geral

07/08/2018 0h12

O corpo da policial militar Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, foi encontrado por colegas de corporação na noite de segunda-feira (6), no porta-malas de um carro abandonado na Rua Cristalino Rolim de Freitas, em Campo Grande, Zona Sul de São Paulo.  A informação foi confirmada pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

Juliane desapareceu na madrugada de quinta-feira da semana passada (2), na favela de Paraisópolis, também na Zona Sul da capital paulista, após ir a uma comemoração do nascimento do filho de um casal amigo e de beber em um bar, onde foi identificada como PM e sequestrada por bandidos.

O local da aparição do corpo está a 8km de onde ela desapareceu, na rua Melchior Gloria, na Vila Andrade. De acordo com a PM paulista, foi encontrada no carro uma calça camuflada, igual ao que ela vestia no dia de seu desaparecimento.

O delegado que investiga o caso, Antonio Sucupira, informou ao portal R7 ela estava com a carteira funcional e a arma da corporação quando deu por falta de um celular de um colega, que também estava no bar.  “Ela se identificou sozinha como policial, de madrugada e em uma comunidade, uma condição temerária para uma policial sozinha e sem apoio”, disse o delegado.

O desaparecimento dela só foi registrado por volta das 12 horas de quinta-feira (2). Juliane teria ido a casa de amigos na véspera, onde permaneceu o dia todo na casa. Mais duas amigas teriam chegado a residência e quando a bebida terminou todos foram a uma outra casa Desta segunda casa, também na companhia de amigas, Juliane foi para o bar de Paraisópolis para continuar a comemoração.

De acordo com Sucupira, Juliane teria ido ao banheiro e quando voltou percebeu uma movimentação na mesa. Segundo testemunhas, o celular era de um rapaz que também estava na mesa. Às 4h da madrugada de quinta-feira, Juliane teria sacado a arma e se identificado como policial. “Depois que ela sacou a arma, surgiram quatro indivíduos perguntando quem era policial e a identificaram”, afirma o delegado.

Segundo testemunhas, próximo ao bar teriam ocorrido dois disparos que teriam atingido Juliane. A moto dela foi localizada ainda na quinta-feira, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. ela foi abandonada por um homem escoltado por três suspeitos em duas motos. Ele já foi identificado, mas permanece solto.

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