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Brasil

Carne roubada de caminhão em São Paulo não é própria para consumo

O médico sanitarista Sérgio Sanetta disse que a carne furtada não é própria para o consumo humano e deve ser incinerada

Redação Jornal de Brasília

09/09/2020 15h54

Na última terça-feira , sete toneladas de  carne bovina foram saqueadas de um caminhão que tombou no km 289 da Rodovia Régis Bittencourt, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O caminhão carregava 25 toneladas de carne.

Após o tombamento, funcionários da empresa frigorífica responsável pela carga iniciaram a transferência do restante da carne com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar (PM)

O médico sanitarista Sérgio Sanetta disse que a carne furtada não é própria para o consumo humano e deve ser incinerada. De acordo com Sérgio os saques são resultado da fome. O médico ainda lembrou que as carnes não são próprias para consumo.

“É o resultado da fome. As pessoas estão roubando comida. O que eu teria a dizer é que as pessoas de forma alguma comprassem carne a qualquer preço que for comercializada naquela região, carne que não venha de açougue instalado, carne sem carimbo da vigilância sanitária”, alerta.

Ele disse que as peças não podem mais ser vendidas já que consumir esse produto apresenta risco à saúde: essa carne pode causar intoxicação e infecções intestinais e sistêmicas.

“Essa carga não pode mais ser usada. Não pode mais ser comercializada, tem que ser destruída, incinerada. Do ponto de vista sanitário, portanto, essa carga não tem mais segurança para consumo humano”, conclui.

o caminhão tombou indo de Caçapava do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, na noite de sábado, para Leme, no interior de São Paulo.

Quando tombou, ainda pela manhã, o caminhão foi alvo de saques até que a polícia chegasse.

Por volta das 8h, era possível ver algumas pessoas tentando atravessar a via carregando as peças. No início da tarde, houve nova aglomeração e disputa para retirar pedaços de carne de dentro do caminhão.

Dezenas de pessoas voltaram a invadir o veículo. Uma fila se formou atrás do acidente.

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