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Estilo de Vida

Adegas ganham evidência em decorações fora de restaurantes

Antes restritas, em sua maioria, a espaços gastronômicos, hoje já são ambientes desejados por apreciadores de vinhos.

Cynthia Malacarne

08/05/2024 11h32

Atualizada 09/05/2024 13h46

Foto: Projeto ORO Adegas/ Divulgação

Foto: Projeto ORO Adegas/ Divulgação

Antes as adegas eram pensadas primeiro como um objeto decorativo, sem considerar muito sua funcionalidade. Atualmente, o aumento do consumo do vinho e o conhecimento dos apaixonados por essa bebida fizeram das adegas climatizadas um bem necessário.

Na última década, o número de consumidores de vinho no Brasil mais que dobrou, e para aproveitar as melhores características dos rótulos, o adequado armazenamento é fundamental. Por isso, é cada vez mais frequente o investimento em um espaço apropriado em casa para guardar as garrafas.

A pergunta mais recorrente que recebo é sobre a ideal temperatura do vinho, tanto para manutenção quanto para a degustação. Quanto ao armazenamento, o vinho tinto, na minha adega, mantenho entre 15ºC e 18ºC; os brancos, entre 7ºC e 10ºC; e espumantes, de 6ºC a 9ºC. O importante é que a temperatura seja constante. Dessa forma, as características do vinho serão conservadas e o rótulo evoluirá na garrafa de forma saudável.

Foto: Projeto ORO Adegas/ Divulgação
Foto: Projeto ORO Adegas/ Divulgação

Em relação ao consumo, o vinho tinto não deve ser servido à temperatura ambiente. Essa errônea ideia deve ter surgido em países com invernos rigorosos, o que não é o caso do Brasil.

O vinho tinto encorpado, com teor alcóolico acima de 14 graus, deve ser servido entre 17ºC e 1C. Já os tintos de médio corpo, envelhecidos e com taninos suaves, entre 16°C e 18ºC; já os leves, com corpo médio/baixo e teor alcóolico abaixo de 13 graus, devem ser consumidos entre 14°C e 16°C.

Os brancos não podem ser servidos supergelados, como cerveja, porque isso influencia no aroma e no sabor do vinho, por isso o ideal é mantê-los em temperatura entre 12°C e 14°C.

Voltando ao assunto das adegas, existem no mercado profissionais especializados em projetar, construir e instalar esses equipamentos. É o caso das arquitetas Karine Vaz e Priscila Mantelli, especialistas em adegas de alta performance.

Karine Vaz e Priscila Mantelli / Divulgação
Karine Vaz e Priscila Mantelli / Divulgação

Fundadoras da ORO Adegas, o trabalho das arquitetas inicia-se com a escolha do melhor local para construir o equipamento. “É preciso evitar a incidência de luz solar, assim como ambientes com barulhos ou vibrações que possam agitar as garrafas para impedir problemas futuros”, destaca Karine.
“Também é preciso entender a frequência de uso, quantidade de garrafas que o cliente já possui ou pretende adquirir. A partir daí, é projetado o modelo ideal”, afirma Priscila.

Há opções de adegas com ambiente totalmente controlado. Isso inclui climatização, esquadria com vidro duplo, umidificação, sistema de segurança com controle de acesso e garrafeiros exclusivos que comportam desde garrafas standard a double Magnum.

Como os modelos são exclusivos, pensados de acordo com o perfil de cada cliente, as arquitetas entregam junto à adega, móveis de bancada para apoiar taças, decanter e outros acessórios, bem como gaveteiros, todos forrados com uma marca personalizada em couro laranja.

Foto: Projeto ORO Adegas/ Divulgação
Foto: Projeto ORO Adegas/ Divulgação

Caso você não tenha espaço ou condições financeiras para investir em um superprojeto, vale a pena comprar uma adega climatizada menor, ou separar um cantinho fresco em sua casa para guardar suas preciosas garrafas.


Outras informações no perfil do Instagram @oro.adegas e pelo WhatsApp (61) 99639-0899.

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