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Os impactos positivos do storytelling em processos seletivos

Saber se comunicar é uma habilidade antiga, mas que até hoje muitos não sabem utilizá-la a seu favor

Luana Tachiki

24/10/2023 17h35

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Não é novidade que a comunicação abre portas para o sucesso profissional. Saber se comunicar é uma habilidade antiga, mas que até hoje muitos não sabem utilizá-la a seu favor. Não se trata apenas de falar: saber o que dizer, como, quando, onde, para quem e para quê é fundamental na obtenção de uma comunicação efetiva e de sucesso.

O storytelling é um recurso da comunicação eficaz para, estrategicamente, se obter aquilo que é almejado. É a arte de contar histórias.

No âmbito profissional, por exemplo, uma das vantagens do storytelling é humanizar a comunicação entre a marca, consumidores e colaboradores. O compartilhamento de histórias de sucesso na carreira aumentará o vínculo entre a empresa e o funcionário.

O resultado diferencial ao aplicar esta técnica é conectar e emocionar. Levando isso em consideração, por exemplo, em um processo seletivo, ao utilizar o storytelling, fica mais fácil cativar e impactar emocionalmente o entrevistador. O uso dos desafios, derrotas e fracassos são trampolim para sua virada de chave com uma boa performance de superação.

Num contexto de storytelling, o que era fraqueza pode virar uma fortaleza, e todo recrutador procura por um colaborador resiliente com experiências que proporcionaram aprendizados e vitórias. Portanto, escolher sua história para linkar com a de uma empresa em que você esteja buscando ocupar um cargo pode gerar muita conexão.

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A seguir, alguns passos para um storytelling de sucesso:

  • Transforme seus tropeços e deslizes referências marcantes na sua vida;
  • Resiliência e força são atributos muito valorizados por recrutadores. Além disso, são fundamentais para dar a volta por cima e continuar na estrada da vida;
  • Traga honestidade e pitadas de humor;
  • Seja espontâneo, não tenha medo de contar sua própria história;
  • Proporcione a identificação através da sua história. Em alguns momentos, o recrutador pode se identificar com o relato, aumentando suas chances;
  • Atenção ao egocentrismo: é sempre bom lembrar dos seus mentores, tutores e líderes inspiradores que te ajudaram na sua caminhada e tomada de decisão, afinal, ninguém chega a lugares altos sozinho;
  • Ao final, traga uma moral da história envolvendo valor e propósito;
  • Conte sua história para pessoas mais próximas para ver a reação deles, mas faça sem avisá-las que é um teste proposital.

Existem inúmeros tipos de Storytelling: a Jornada do Herói em 12 fases de Joseph Campbell, apresentada em 1949, no livro “O herói de mil faces”; o formato do Golden Circle (círculo dourado) do Simon Sinek, no famoso “comece pelo porquê”; storytelling de vendas e de cinema; dentre outros. Todos eles, no entanto, carregam a mesma essência:

  • Universo (onde e quando);
  • Protagonista (principais e antagônicos);
  • Incidente incitante (virada de chave, chamada pra ação, saída do status quo);
  • Desafios (motivações para fazer o que precisa ser feito);
  • Conflitos (momentos necessários para forjar o caráter de alguém);
  • Crises do personagem (momentos introspectivos, quando tudo parece dar errado);
  • Clímax (momento de maior expectativa gerada no interlocutor);
  • Final com ou sem Moral da História (valores e propósitos).

Em suma, não tem como dar errado. Iniciar sua apresentação pessoal com um storytelling é uma maneira de impactar seus ouvintes e falar de fases desafiadoras de maneira atrativa e envolvente, promovendo um final de alguém que cresceu e amadureceu para estar exatamente ali naquele momento. É extremamente assertivo, e o esforço pode valer a sua vaga.

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Indicamos um livro de persuasão com técnicas de storytelling: “Nenhuma habilidade supera a arte de persuadir: Orador de Elite”, de Emanuel Chaves.

Com informações do Blog DNC Group

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