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Sem Firula

O m1to

Arquivo Geral

23/01/2017 11h23

Não, não é erro. É que é desta forma que a galera escreve e se refere a ele. Ainda não entendeu? Vamos lá…

Falta a favor do São Paulo. A galera começa a gritar “Rogério, Rogério, Rogério”. Natural até uns dois anos atrás. Naquele tempo, o camisa 1, ou melhor 01, Rogério Ceni, deixaria as traves e correria para bater a infração. E talvez até marcasse o gol, como o fez tantas vezes. Desta vez, porém, ele estava no banco. Não como reserva, que não haveria treinador capaz de cometer esta heresia, mas como treinador do São Paulo. E o desejo da torcida ficou apenas no grito.

Esta expectativa dos torcedores, ou melhor, este carinho, demonstrado na final da Florida Cup, nos Estados Unidos, na noite de sábado, talvez sirva como termômetro do que pode ser esta passagem de Rogério Ceni como treinador do São Paulo. Claro que maus resultados, em sequência, abalarão esta idolatria, mas coisas pequenas… Bem, estas serão superadas pelo imenso amor que os são-paulinos possuem por ele. E isso, sem dúvida alguma, irá ajudar na montagem da equipe.

Para completar, em sua estreia como treinador, Rogério Ceni faturou um título. Um título de pouca importância, é verdade, num torneio amistoso, é verdade também, mas… Foi um título conquistado em cima do Corinthians. E invicto. E nos pênaltis… Dá para imaginar um início melhor de carreira? Pois é… Rogério Ceni entrou na galeria de treinadores do São Paulo pela porta da frente, sagrando-se logo campeão e reafirmando sua paixão pelo tricolor do Morumbi. Resta saber até quando a torcida verá no treinador o ídolo da camisa 01.

Novos tempos

Muita emoção no amistoso que marcou a volta da Chapecoense ao futebol. De toda a parte, por todos os lados. Admito que achei o goleiro Follman muito abatido. Até triste – e se é uma coisa que ele não pode mais sentir, pelo resto desta segunda vida, é tristeza. Mas não sabemos o que se passa no interior dos outros, sendo assim, vamos deixar do jeito que está.
Acho, apenas, que a ideia de, em todos os jogos, aos 71 minutos (26 do segundo tempo), iniciar-se algo como um minuto de silêncio, ou pedir aplausos… A tristeza da perda jamais será superada. O que aconteceu ficará para sempre na memória daqueles que viveram e dos que irão tomar conhecimento do que houve. Não há necessidade de, a cada jogo, repetir, rememorar, chorar.

O choro ficará para sempre dentro de nós. Agora, é bola para frente.

Já tem um

De goleada, o Paulista garantiu sua presença na final da Copinha. O time de Jundiaí meteu 5 a 1 no Batatais e espera o vencedor de Corinthians x Juventus (o jogo terminaria por volta das 22h de ontem, quando este colunista estaria na Sapucaí, nos ensaios técnicos de Estácio, São Clemente e Mocidade) para saber o seu rival. Há 20 anos, o Paulista foi finalista da Copinha – e venceu. Ganhou, então, do Corinthians.

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