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Professor M.

O dia em que a empresa parou

Maluco que sou, sonhei com o dia em que a empresa parou e melhorei as melhorias, otimizei o ótimo e organizei a organização.

Prof. Manfrim

23/09/2019 7h05

Atualizada 25/02/2020 21h14

Foto: Reprodução/Pexel

 

Parece papo de maluco esse de ‘o dia em que empresas parou’ mas, na verdade, pode ser o desejo de muitos gestores: parar o tempo para resolver problemas e se preparar melhor para aproveitar as oportunidades.

Como em um sonho, eu congelo o ambiente interno e externo da empresa para conseguir melhorar o melhor, otimizar o ótimo, organizar a organização, evoluir a evolução, vencer a vitória, desenvolver o desenvolvimento e conquistar a conquista.

Nós sabemos que esse imaginável de congelar o tempo é improvável e impossível, já que o mundo, o mercado, os clientes e a organização não param. Fazemos como no ditado popular: trocar o pneu com o carro andando!

‘O dia em que a empresas parou’ é uma provocação ao desejo de podermos parar o tempo e conseguirmos realizar as ações necessárias para a evolução e perenidade da organização.

Raul ‘Administrador’ Seixas

A inspiração para essa provocação de parar a empresa vem da música ‘O dia em que a terra parou’, de Raul Seixas (1945 a 1989), que foi um cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro.

A qualificação ‘pioneiro’ para Raul Seixas, que no dicionário Priberam significa, que ou quem primeiro desbrava; que ou quem vai à frente; que ou quem prepara os resultados futuros, é uma ótima qualidade profissional no meio organizacional.

Esse adjetivo é totalmente aplicável tanto para artistas quanto para administradores e gestores organizacionais e empresariais. Como diz o dicionário Michaelis: que ou aquele que anuncia algo de novo, antecipando-se aos demais de sua área de conhecimento; precursor.

O pioneiro Raul Seixas proclamou um dia o sonho de administradores e gestores sonhadores:

No dia em que todas as pessoas,

Do planeta inteiro,

Resolveram que ninguém ia sair de casa,

Como que se fosse combinado em todo o planeta.

Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém ninguém…

O empregado não saiu pro seu trabalho,

Pois sabia que o patrão também não tava lá,

Dona de casa não saiu pra comprar pão,

Pois sabia que o padeiro também não tava lá…

No dia em que a Terra parou.”

Como não é possível pararmos o tempo, até que a física quântica prove o contrário, devemos criar mecanismos para lidar com as oportunidades, ameaças, fraquezas e força simultaneamente e dinamicamente.

O tempo empresarial não para

É realmente uma utopia como administradores considerarmos a possibilidade de darmos uma pausa no tempo empresarial para conseguirmos realizar ações necessárias para a evolução e perenidade da organização e resolvermos problemas.

A realidade nos mostra a necessidade de exercitarmos a gestão do tempo de forma efetiva, procurando sempre otimizar os recursos da organização, sejam eles pessoas, materiais, móveis, imóveis e tecnologia da informação e comunicação.

Existem diversas ferramentas, técnicas e instrumentos de gestão do tempo para utilização nas organizações, da qual podemos focar em alguns temas relevantes para administrarmos, que fazem toda a diferença no sucesso da empresa:

– Planejar e organizar tarefas;

– Definir metas, prazos, prioridades, métricas e resultados;

– Determinar responsabilidades e incumbências;

– Implantar controles e monitoramentos;

– Otimizar e evoluir com a tecnologia;

– Aprimorar o modelo organizacional.

Administrar bem o tempo pode gerar benefícios valiosos para a organização, tais como:

– Aumentar a produtividade;

– Conquistar clientes e mercados;

– Reduzir erros e perdas operacionais;

– Otimizar os recursos organizacionais;

– Melhorar o clima organizacional;

– Investir mais no tempo criativo e inovativo das pessoas.

No artigo ‘Problemas empresariais são diferentes’ falamos sobre a possibilidade de problemas poderem ser resolvidos de forma diferente, por pessoas e grupos diferentes dentro das Empresas.

No texto “Dez fatores de sucesso da inovação” tratamos sobre questões necessárias de serem observadas para se obter o sucesso de uma inovação nas organizações, convergente ao tempo em movimento.

São abordagens que apresentam possibilidades práticas e plausíveis de resolver problemas e aproveitar oportunidades de negócios (financeiros ou sociais) com o tempo que dispomos para administrar uma organização.

O tempo não para. Não para não, não para! (Cazuza).

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Prof. Manfrim, L. R.

Compulsivo em Administração (Bacharel). Obcecado em Gestão de Negócios (Especialização). Fanático em Gestão Estratégica (Mestrado). Consultor pertinente, Professor apaixonado, Inovador resiliente e Empreendedor maker.

Explorador de skills em Gestão de Projetos, Pessoas e Educacional, Marketing, Visão Sistêmica, Holística e Conectiva, Inteligência Competitiva, Design de Negócios, Criatividade, Inovação e Empreendedorismo.

Navegador atual nos mares do Banco do Brasil, UDF/Cruzeiro do Sul e Jornal de Brasília. Já cruzou os oceanos do IMESB-SP, Nossa Caixa Nosso Banco (NCNB) e Cia Paulista de Força e Luz (CPFL).

Freelance em atividades com a Microlins SP, Sebrae DF e GDF – Governo do Distrito Federal.

Contato para palestras, conferências, eventos, mentorias e avaliação de pitchs: [email protected].

? Linkedin – Prof. Manfrim

? Currículo Lattes – Prof. Manfrim

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