Notícia triste na manhã desta segunda-feira, em Brasília, a do falecimento de uma das personalidades mais queridas do DF. Trata-se da procuradora, empresária pioneira e socialite Yara Curi, que nos deixou aos 92 anos, serenamente em sua casa no Lago Sul, na madrugada de hoje.
Dona Yara, como era chamada carinhosamente, é mãe da ex-primeira-dama Karina Curi, que levou um padre pela madrugada na casa da família para dar a extrema unção para a mãe, que há alguns anos estava recolhida no sossego do lar por conta de problemas de saúde. Lá, ela sempre recebia a visita dos amigos.
Dona Yara era uma mulher à frente de seu tempo. Tinha muita personalidade e era um nome extremamente respeitado. Não fazia distinção de pessoas e era uma das pessoas mais generosas em Brasília. Filantropa, ajudava inúmeras instituições de caridade, e também amigos em dificuldade.
Também era reconhecida como um dos principais nomes da sociedade de Brasília. Para estar no restrito círculo social, era preciso ter a sua bênção. Uma pessoa de muita luz e de alma generosa, que onde passava levava uma palavra de fé, esperança, alegria e motivação. Uma lacuna que ficará para sempre na cidade.
Há cerca de seis meses, dona Yara perdeu o marido, o empresário pioneiro Roberto Curi, que faleceu em decorrência da Covid-19. Fundadores da Curinga dos Pneus, eles formavam um casal exemplar, que impressionava a todos pelo amor, cuidado, respeito, amizade e cumplicidade que tinham um com o outro.
Desde as primeiras horas da madrugada, amigos e familiares prestam homenagens para a pioneira nas redes sociais. O sepultamento será às 15h, saindo do Templo Ecumênico 1 do Campo da Esperança, na Asa Sul. Dona Yara ficará ao lado do marido Roberto, na Ala dos Pioneiros.
Em conversa com a coluna, muito abalada, a ex-primeira-dama e empresária Karina Curi disse ter a certeza que os pais estão juntos neste momento. “O que me consola é que eles estão juntos, um abraçando o outro.” Os filhos Karina, Roberto e Consuelo Wassita estarão presentes na despedida.
Fotos: Célio Costa, Paulo Lima e Oswaldo Rocha