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Coluna Marcelo Chaves
Coluna Marcelo Chaves

Mais uma baixa: Bierfass do Gilberto Salomão fecha as portas de vez

O restaurante que funcionava em um espaço próprio, comprado há muitos anos, foi fundado em 1969, sendo o terceiro mais antigo da capital

Marcelo Chaves

09/06/2020 17h29

Um dos pontos de encontro de Brasília, o restaurante e bar Bierfass, localizado no centro comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul, uma regiões mais nobres e concorridas de Brasília, fechou as portas de vez, de acordo com dois ex-funcionários do local, que conversaram com a coluna.

O restaurante que funcionava em um espaço próprio, comprado há muitos anos, foi fundado em 1969, sendo o terceiro mais antigo da capital. Segundo, os ex-funcionários, em uma reunião, os proprietários decidiram encerras os serviços definitivamente por conta da pandemia de covid-19.

Procurado pela coluna, o empresário Janoel Ribeiro, um dos proprietários do Bierfass, e de outros estabelecimentos, afirmou que está fechado por conta da pandemia e que ainda há expectativa de voltarem aos serviços. A coluna deseja toda a sorte, mesmo porque o Bier faz parte da história do DF.

Segmento em crise

Com a frase “Portas Abertas Já Retomada Segura”, o Sindicato de hotéis, restaurantes, bares e similares (Sindhobar) iniciou uma campanha pela retomada das atividades do setor. O presidente da entidade, Jael Antônio da Silva, cobra das autoridades do Distrito Federal uma posição sobre quando e e de que modo poderão reabrir as portas.

“400 bares e restaurantes já fecharam encerraram as atividades e demitiram 10 mil trabalhadores, mas se os estabelecimentos continuarem sem funcionar, das 10 mil empresas do setor existentes no DF, três mil fecham e as demissões deverão atingir um total de 40 mil pessoas.”

A grande preocupação dos empresários, entre eles os de bares e restaurantes, é o fato de que nesta semana termina o prazo para suspensão dos contratos de trabalho. “Com o fim do prazo em que é permitida a suspensão do contrato de trabalho, o que vamos fazer? Vamos reduzir as jornadas de trabalho dos empregados? Mas se não voltarmos a trabalhar teremos mais à frente de demitir o pessoal, aí haverá os encargos a serem pagos? São muitas decisões a serem tomadas e precisamos que o governo nos dê respostas”, questionou.

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