- A expressão “Quiet Luxury” vem ganhando força não apenas na mídia, mas principalmente junto aos pesquisadores de tendências de consumo no Brasil e em países no exterior. O termo tem o significado de luxo silencioso, em especial discreto.
- O Quiet Luxury é reconhecível apenas pelos próprios consumidores, um código secreto que não pode ser facilmente percebido pelo grande público. Trata-se do avesso do que se tem observado nos últimos anos, principalmente nas redes sociais.
- O conceito é bem elaborado: não apenas aversão à ostentação de logomarcas e logomania, mas a ideia de que o luxo é uma experiência subjetiva, não apenas em ocasiões especiais, mas sobretudo no cotidiano, como prazer pessoal por exemplo.
- Há diversas razões que explicam essa nova tendência: um consumo consciente de produtos altamente duráveis e que sobrevivem aos modismos; a recente crise econômica e a pandêmica, em que consumismo e ostentação viraram sinais claros de mau gosto.
- Por essas razões, a Atout France – Agência de Desenvolvimento Turístico da França – organiza desde 2021 o mais importante evento sobre o luxo francês na América Latina, com nomes do setor, em uma conferência com rodada de negócios.
- Em sua terceira edição, o evento acontecerá este ano no hotel Rosewood São Paulo, entre os dias 19 e 21 de setembro, com o tema La tradition de l’innovation. A Coluna Marcelo Chaves estará presente atenta às mudanças que estão ocorrendo.
- Para Caroline Putnoki, diretora da Atout France para a América do Sul, os métodos de produção de bens e serviços de luxo estão evoluindo com novas tecnologias, mas o artesanato dá destaque ao ser humano, equilibrando tradição e modernidade.
Foto: Arquivo Pessoal
