Menu
Histórias da Bola
Histórias da Bola

Um time de histórias do Rei

Arquivo Geral

29/10/2017 12h52

Gustavo Mariani

1 – Era 30 de maio de 1962 e jogados 72 minutos do segundo tempo, quando Pelé encarou Villegas, Reyes e Sepúlveda. Ganhou dos três e chutou para o canto direito da trave defendida pelo goleiro mexicano Carbajal. Foi o seu único gol na Copa do Mundo-1962, no Chile. Antes, aos 56 minutos, ele foi lançado, por Garrincha e, vendo Sepúlveda chegando no lance, tocou na bola que saiu à meia-altura, para Zagallo cabecear e abrir o placar de Brasil 2 x 0. A partida foi no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, assistido por 10.484 pagantes, apitado pelo suiço Gottfried Diens, com os canarinhos sendo: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nílton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo.
2 – Em 2 de junho de 1962 – Pelé sofreu contusão muscular, assombrando a torcida brasileira, durante o segundo do escrete nacional na Copa do Mundo do Chile. Aos 11 minutos, Didi lhe fez-lhe o passe e ele arriscou chutar de fora da área. Acertou o poste direito da trave da então Tchecoeslováquia, mas pagou caro. Sentiu tremenda dor na virilha. Mesmo assim, seguiuem campo, fazendo número, pois não eram permitidas substituições.

3 – Pelé não pôde participar de Brasil 2 x 1 Espanha; de Brasil 3 x 1 Inglaterra; de Brasil 4 x 2 Chile e de Brasil 3 x 1 Tchecoeslováquia, na final. O jogo da contusão foi, também, no Estádio Sausalito, diante de 14.900 pagantes, com arbitragem do francês Pierre Schwinte.

4 – Em outros seis prélios na data 2 de junho Pelé esteve soberbo: 02.06.1963 – Santos 2 x 1 Schalke-ALE (1 gol); 02.06.1965 – Seleção Brasileira 5 x 0 Bélgica (3 gols); 02.06.1967 – Santos 2 x 1 Seleção do Congo (1 gol); 02.06.1971 – Santos 1 x 0 Guarani de Campinas-SP; 02.06.1972 – Santos 3 x 2 Seleção da Coreia do Sul (1 gol); 02.06.1974 – Santos 1 x 1 São Paulo.

5 – Em 3 de junho de 1970, Pelé estreava em suas terceira Copa do Mundo, para voltar tri do México. Marcou um gol nos 4 x 1, de virada, sobre a então Tchecoeslováquia, que abrira o placar, aos 10 minutos, por intermédio der Petras. O tento do “Rei” foi o terceiro da goleada, aos 59 minutos. Antes, Rivellino havia empatado, cobrando falta, aos 24. Depois, Jairzinho, aos 64 e aos 82, fechou a conta.

6 – A estreia canarinha na Copa-70 foi no estádio Jalisco, em Guadalajara, assistida por 52.897 torcedores. Mário Jorge Lobo Zagallo, que fora bi junto com o “Rei”., jogando, a Seleção Brasileira foi: Félix: Carlos Alberto Torres, Brito, Wilson Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivellino.

7 – Coincidentemente, três anos depois, em 3 de junho de 1973, Pelé estava de volta à Guadalajara, mas com a camisa 10 santista, para vencer o time do nome da cidade, por 2 x 1, marcando um gol. Mas nem só glórias trouxe a data ao “Rei do Futebol”. Teve sacrifícios, também. Em 1961, ele dobrou trabalho, jogando contra o alemão Wolfsburg, quando o goleou, por 6 x 3, deixando dois nas redes, e no dia seguinte, diante do Antuérpia, da Bélgica, no empataço, por 4 x 4, sem gols dele. Além desses compromissos, Pelé ainda jogou em um 3 de junho, como peixeiro, em Santos 3 x 1 Feyenoord, da Holanda, em 1959, deixando um gol, e em Santos 0 x 3 Fiorentina-ITA, em 1960. Já defendendo o Cosmos-EUA, jogou nos 3 x 1 Violette, marcando um tento.

8 – Em de junho de 1961, jogando na Bélgica, amistosamente, Pelé ficou no largo empate, Santos 4 x 4 Antuérpia. Foi o maior de sua carreira, sem balanço de rede. Mas excedeu, em 15 de abril de 1965, marcando todos os tentos do seu time, no eletrizante Santos 4 x 4 Corinthians, no Pacaembu-SP, em São Paulo, assistido por 50.782 torcedores, que pagaram Cr$ 39.539.800,00 e ouviram o apito de Olten Aires de Abreu

9 – Naquele dia de fartura de gols, Pelé abriu o placar, aos 45 minutos do primeiro tempo. Aos 10 da segunda etapa, Flávio “Minuano” bateu pênalti e empatou. Aos 18, Marcos virou, para os corintianos. Aos 31, Pelé voltou a deixar tudo igual; aos 35, Geraldo José recolocou o rival na frente. Mas, aos 58, também de pênalti, o “Camisa 10” tornou a empatar. A patota de Pelé era chefiada por Luís Alonso Peres, o Lula e chamava-se: Laércio; Ismael (Lima), Modesto e Geraldino; Lima (Mengálvio) e Haroldo; Dorval, Rossi, Toninho, Pelé e Gilson Porto (Pepe). Corinthians teve: Heitor; Augusto, Cláudio, Clóvis e Edson; Dino e Rivelino (Luizinho); Marcos, Flávio, Nei e Geraldo. O treinador era Osvaldo Brandão.

10 – Mais dois outros 4 x 4 ainda pintaram: em 15 de setembro de 1969 – Santos x Radnick, da ex-Iugoslávia, amistosamente, com um gol dele, e em 6 de fevereiro de 1974 –Santos x Goiás, pelo Campeonato Brasileiro de 1973. A “Turma do Camisa 10” chego a abrir 3 x 0 de frente, com Nenê balançando o filó, aos 20, aos 32 e aos 37 minutos. Antes de acabar o primeiro tempo, aos 44, Paghetti, começou a reação esmeraldina. Mas, aos 9 da etapa final, Emílio marcou um gol contra. Paghetti, no entanto, voltou a marcar, aos 34 e aos 37. Quando a torcida começava a ir embora, aos 45, Lucinho empatou.

11 – Arnaldo César Coelho-RJ apitou, 27.246 pagaram e o jog rendeu Cr$ 288.023,00. O Santos teve Carlos; Carlos Alberto Torres, Marinho Peres, Vicente e Zé Carlos; Clodoaldo (Roberto), Léo Oliveira e Mazinho; Nenê, Pelé e Edu. O surpreendente Goíás alinhou: Lumumba; Triel, Emílio, Matinha e Cláudio; Tuíra e Hertz; Lucinho, Paghetti, Lincoln e Raimundinho. Coincidentemente, abaixo de 4 x 4, um dos dois empates de Pelé por 3 x 3, foi com o mesmo Goiás, em 19 de março de 1968 – o outro rolou com o colombiano Atlético Júnior, em 25 de janeiro de 1967, sem gols dele.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado