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Histórias da Bola
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Tá no caderninho

Arquivo Geral

15/11/2016 15h01

27 de março de 1976 – Grêmio Esportivo Brasiliense e Humaitá jogavam, no demolido Pelezão, com o gramado repleto de poças d´água, pelo I Campeonato Brasiliense de Futebol Profissional. No primeiro tempo, o “Tubarão”, muito mais forte – Nego; Luís Carlos, Grimaldi, Fabinho e Arlindo; Marquinhos, Pedro Léo (Dionísio) e Hamilton; Gonçalves (Messias), Léo “Fuminho” e Moacir – fez só 1 x 0, com gol de Léo “Fuminho”. Na etapa final, com campo mais seco, Hamilton, “Fuminho”, novamente, Pedro Léo, Gonçalves e Dionísio escreveram a goleada. O time do Humaitá – Reflexo; Aderbal, Bosco, Paulinho e Perez; Pedrinho, Claudionor (Teco) e Julinho; Fernando, Diogo (Macalé) e Alemão brincou, depois do jogo, dizendo que “São Pedro só colaborou no primeiro tempo”.

19 de setembro de 1977 – O presidente da então Federação Metropolitana de Futebol-FMF, o empresário comercial Wilson de Andrade, surpreende a assembleia geral dos clubes, que confeccionavam a tabela do terceiro turno do II Campeonato Candango de Futebol Profissional, e apresenta carta renúncia. Ele foi acompanhado pelo segundo vice-presidente José Drayell Sobrinho. Tempinho antes, Andrade se licenciara do cargo e reassumira quatro dias antes da volta ao comando. O primeiro vice, Luís Fernando Muniz, recusara substituí-lo, alegando problemas particulares. Então, o terceiro vice ficou presidente interino. Depois de tudo, quem terminou sendo o novo presidente da FMF foi o advogado Gérson Alves de Oliveira. Alguns dias depois, soube-se que Wilson de Andrade fora convidado a assumir um cargo importante em uma grande empresa paulista.

21 de setembro der 1977 – O Taguatinga vivia a dificuldade de encontrar um gramado para preparar o time que enfrentaria o Brasília Esporte Clube, na primeira rodada da decisão do título do turno final do Campeonato Candango –Desportiva Bandeirante e Canarinho fariam o outro jogo. Como não pudera treinar nos campos da Polícia Militar, do SESI e nem do SESC, todos em Taguatinga, o jeito foi o treinador Carlos José, seu ex-goleiro, levar o time da Águia para fazer uma caminhada pela pista que liga as cidades de Taguatinga e Brazlândia.

29 de janeiro de 1978 – Taguatinga x Desportiva Bandeirante abriam, em jogo matinal, a temporada candanga, em prélio ainda valendo pelo Torneio Incentivo-1977. Como nenhum dos dois tinham chances de título, a Federação Metropolitana de Futebol nem mandou podar o alto gramado do Pelezão. Como o volante Elmo fora liberado para prestar vestibular (Educação Física), o zagueiro Aldair estava lesionado e o zagueiro Vâner suspenso, o técnico João da Silva só contava com 10 atletas para a partida. Então, escalou o goleiro reserva Preto, como centroavante, e este marcou o gol da vitória, por 1 x 0.

8 de agosto de 1978 – Clube de Regatas Guará, Humaitá Esporte Clube e Sport Clube Corintians (sem o “h”), todos do Guará, fundiam-se para a cidade ter um representante mais forte no Campeonato Candango. Com fato decidido em assembleia da Federação Metropolitana de Futebol, o nome do novo clube ficou sendo o do primeiro citado acima. Adelino Avelino, pelo Guará. José Carvalho, pelo Humaitá, Antônio Martins Filho, o Toninho, pelo Corintians, foram os fiadores da união.

14 de dezembro de 1978 – O Brasília Esporte Clube era, indiscutivelmente, o melhor do DF e rumava par o tri, dos profissionais e dos juvenis. Se vencesse o Taguatinga Esporte Clube naquela noite, liquidaria o campeonato. Para não deixar o rival ser campeão antecipadamente, o treinador do “Águia”, Eurípedes Bueno, mandou Lindário colar em Péricles, o cérebro do adversário, e fez do meia Marquinhos Lelé um zagueiro a mais. Na frente, deixou só o ponta-direita Kim e o centroavante Wilton. Deu certo, e o “Taguá” comemorou o que chamou de “vitória por 0 x 0”, graças a Wilmar ‘Gato’; Aldair, Dão, Vâner e Araújo (Peninha); Lelé, Lindário e Zé Vieira; Kim, Wilton e Zé Carlos. Pelo Brasília, jogaram: Jonas;Ferreti, Emerson Braga, Jonas ‘Foca” e Luisinho; Paulinho, Péricles e Ernane Banana; Albeneir (Wilmar), Edmar e Ney. No outro jogo da noite, no Bezerrão, Gama 2 x 2 Guará.

16 de dezembro de 1978 – O time feminino de futebol do Santana Esporte Clube, de Paracatu-MG, tinha um grande cartaz. Como o Gama havia montado a sua equipe, resolveu desafiar as mineiras. A curiosidade por mulher jogando futebol era grande e o Estádio Bezerrão recebeu um bom público. As visitantes fizeram a festa e mandaram 4 x 0. O sucesso do amistoso levou a Desportiva Bandeirante e a loja Móveis Guará a também formarem seus times. Marcaram um amistoso para o Núcleo Bandeirante, e as “moveleiras” ganharam, por 2 x 0, graças ao técnico Zé Eugênio e as atletas Jovelina, Aparecida, Rosângela, Ana, Maristela, Alcídia, Irene, Janildes e Isabela. Pala DB, atuaram: Eulene, Neta, Marília, Nega, Lúcia, Damiana, Toninha, Ana Maria, Cesarina, Socorro e Rosinha. Uma outra pioneira chamava-se Dedete, trabalhava no Aeroporto JK e negociou representar o Brasília Esporte Clube.

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