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Histórias da Bola
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Jacaré malvado

Arquivo Geral

28/12/2016 14h32

Por ter deixado o América-RN empatar o jogo em que o Brasiliense vencia, por 3 x 1, pelo Campeonato Brasileiro da Série B-2003, o presidente do clube, Luiz Estevão, desagradou-se e o treinador Reinaldo Gueldini pediu demissão, no dia 3 de julho, com o “Jacaré” em sexto lugar.

Durante a temporada anterior, após golear o Sergipe, por 4 x 0, no Serejão, pela Copa do Brasil, o comandante do time, Edson Porto, havia feito o mesmo, abrindo o caminho para o sucessor, Péricles Chamusca, tornar-se vice-campeão. Um outro que também não suportara as pressões  e saíra, no mesmo 2002,  fora Sérgio Alexandre, após 0 x 0 Atlético-GO, pelo Brasileirão da Série C.

Reinaldo Gueldini, atacante do América-RJ e do Flamengo de Zico, da década-1980,  veio para o futebol candango como treinador do CFZ-Centro de Futebol Zico, e o levou ao título de 2002. Fixou-se pelo DF e passou por vários clubes. Ao ser chamado para apagar o fogo no Brasiliense-2003, disputou 11 jogos oficiais, vencendo 5, empatando 4 e perdendo dois. Seu “Jaca” marcou 20 e sofreu 16 gols.

Com um aproveitamento de 52% – 1 x 1 Palmeiras; 2 x 0 Mogi Mirim-SP; 2 x 0 Joinville-SC; 3 x 3 Londrina-PR; 1 x 0 Ceará; 0 x 4 Botafogo-RJ; 1 x 1 Portuguesa de Desportos-SP; 5 x 1 Santa Cruz-PE; 3 x 0 Anapolina-GO; 1 x 1 Caxias-RS –, o trabalho de Gueldini não vinha sendo insatisfatório. Logo, o “Jacaré” fora muito malvado com ele. Tanto que a sua torcida dava ao clube a 9ª média de público – 5.806 pagantes, por jogo. no Serejão – até a 9º rodada daquela Segundona, superando a galera do Gama, considerada a mais fanática do DF, mas a sua media era de 1.705 torcedores (19ª)  por prélio no Bezerrão. Por sinal, até então,  Gama apresentara o pior de todos os públicos do certame, 962 testemunhas, no 1 x 0 Avaí, em 30 de maio, no Bezerrão. Convenhamos: o Jacaré cozinhou Gueldini na panela de pressão.

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