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Histórias da Bola
Histórias da Bola

Histórias do rei

Arquivo Geral

21/10/2016 14h02

1 – Embora tivesse disputado 1.375 jogos como atleta profissional, o “Rei Pelé” esteve em campo apenas três vezes na data 26 de abril. Coincidentemente, em duas delas enfrentou e venceu o São Paulo. Na terceira, pegou pela frente a seleção Bulgária.

Da primeira vez, em 1957, após ter feito só duas partidas pelo time principal do Santos, entre setembro de novembro do ano anterior, Pelé compareceu só uma vez às redes são-paulinas, em duelo válido pelo Torneio Rio-São Paulo. Foi o seu nono gol, em 18 jogos. Na segunda oportunidade, em 1959, marcou duas vezes. Era a sua 172ª partida como profissional, totalizando 186 bolas nas redes.

Santos 3 x 1 São Paulo foi no Pacaembu, com 19.498 torcedores pagando Cr$ 819.525,00 para ver a arte daquele garoto que ainda era reserva. Antonio Musitano apitou e, além de Pelé, marcaram para o Peixe, os atacantes Del Vecchio e Pagão. Treinado por Luís Alonso Peres, o Lula, o time teve: Manga; Hélvio (Getúlio) e Ivã; Ramiro, Urubatão e Zito; Dorval (Pelé), Álvaro, Pagão, Del Vecchio e Tite. Em Santos 4 x 3 São Paulo, no mesmo Pacaembu, Pelé marcou seus gols, aos 50 e aos 60 minutos – antes dele, aos 4, Zito havia visitado as malhas são-paulinas, que teve visitas, ainda, de Coutinho, aos 51. Em 1970, quando já contava 1.023 tentos, Pelé disputou seu prélio 940, sem marcar gols, no empate, por 0 x 0, com os búlgaros, no Morumbi, em Sã Paulo. Público e renda não foram divulgados, mas o árbitro sim, o argentino Miguel Comensaña. A rapaziada do técnico Mário Jorge lobo Zagallo que estava com o “Rei” era: Ado; Carlos Alberto Torres, Brito, Joel Camargo e Marco Antônio; Clodoaldo (Rivelino), Gérson e Paulo César ‘Caju’ (Edu); Jairzinho, Dario e Pelé.

2 – Era o segundo jogo do garoto Pelé na Copa do Mundo. Ele havia estreado quatro dias antes, nos 2 x 0 contra a então União Soviética. O novo adversário, o País de Gales, tinha uma equipe fechada que só saía em contra-ataques. E assim conseguiu se segurar no primeiro tempo. Surpreendentemente, até deu um calor nos canarinhos, nos primeiros 15 minutos da etapa final.

Passado o incômodo, só deu Brasil. Aos 25 minutos, uma pérola de jogada seria vista pelos suecos. Didi fez o passe, de cabeça, para Pelé, dentro da área, na altura da barriga do garoto da camisa 10. Rapidamente, ele tocou na bola, à meia altura, do lado contrário que estava o marcador. Por aquilo ninguém esperava. Pelé, então, foi para o lance, com muita vontade, e deu um bico para classificar o time do técnico Vicente Feola.

Brasil 1 x 0 País de Gales foi no estádio Nyia Ullevi, em Gotemburgo, assistido por 23 mil pagantes e apitado pelo belga Erich Seipelt. O time foi: Gilmar, De Sordi e Bellini; Nílton Santos, Zito e Orlando; Garincha, Didi, Mazolla, Pelé e Zagallo.

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