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Histórias da Bola
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Histórias do rei Pelé – Tijucano

Arquivo Geral

11/09/2016 13h44

Desde que disputou a sua primeira partida pelo time principal do Santos – em 7 de setembro de 1956 – e entrou nos gramados pela última vez – em 31 de outubro de 1990, formando em um uma equipe chamada de “Amigos de Pelé” – o maior craque do futebol tem uma detalhe importante em sua trajetória: só atuou uma vez na data 1º de julho. Amistosamente, no 1 x 0, sobre a União Tijucana, de Ituiutaba, cidade do Triângulo Mineiro, em 1973. Foi uma das sete praças de MG que receberam visita do “Camisa 10”, que mostrou a sua classe em Lavras, Três Corações, Belo Horizonte Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba e Poços de Calda.

Pelo jornal “Cidade de Ituiutaba”, de 5 de julho de 1973, em tema relembrado pela “Gazeta do Pontal de Minas”, os pesquisadores e Gláucio Castro e Professor Teco contam que a “Turma do Rei” chegou à terra às 13h do sábado, véspera da partida, e hospedou-se no Hotel Gardênia. No domingão mais animado da vida esportiva tijucana, o Estádio Fazendinha recebeu o dobro da sua capacidade, de 18 mi espectadores. Quem não consegui entrar subiu em caminhões de transporte de bois, colocados perto dos muros. E, dali, gritou “uuuuhhh!”,quando o arqueiro Nélson impediu Pelé de marcar um gol. O único teve autoria do zagueiro Marinho Peres, cobrando falta e contando com a ajuda do “montinho artilheiro”segundo os historiadores

Relatam, ainda, Teco e Gláucio, que, após o jogo, Pelé e a sua turma foram para a Churrascaria do Assis, onde uma foto do “Rei” segue chamando a atenção dos visitantes, emprestada por Durval Cavalcanti, um dos participantes do amistoso. Um outro que aparece no “retrato”, Dejaniro Sebastião de Paula, foi zagueiro, capitão do time e o responsável pela marcação a Pelé. “Ele tinha facilidade de carregar a bola com o pé direito, mas se você viesse marcá-lo por este lado, passava para o pé esquerdo, com a mesma facilidade. Era um jogador difícil de ser marcado”, contou o ex-atleta, que já havia topado com o craque em seus tempos de Botafogo de Ribeirão Preto.

Por aquela época, Pepe (José Macia), que fora colega do “Rei” em um ataque arrasador (Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe), era o treinador santista e o seu time foi: Cejas; Hermes, Marinho Peres, Vicente e Zé Carlos; Léo, Brecha e Pelé; Jair da Costa, Euzébio e Ferreira. A Tijucana teve: Nelson, Durval, Carlos Martins, Dejaniro, Jaci, Marron, Marquinhos, Luis Marques e Canhoto; Léo e Lôro. Técnico: Oldair Tito. O juiz foi José Marcio da Costa, da Federação Paulista de Futebol, o público pagante de 18 mil e a renda de Cr$ 205.000,00 (cruzeiros).

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