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Histórias da Bola
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GRANDES VEXAMES DO GAMA

Terríveis pisadas na bola do time alviverde candango

Gustavo Mariani

11/02/2024 11h14

O Gama havia conseguido chegar, pela primeira vez, às oitavas-de-final da Copa do Brasil, eliminando o Paranavaí-PR (0 x 0 e 3 x 0), no campo e no tapetão, e o Botafogo (4 x 4 e 3 x 2), com o segundo jogo no Maracanã. Esperava-se, então, que o terceiro adversário, o inferior, tecnicamente, Palmas-TO, fosse suplantado, sem problemas. Mas o que rolou? Um dos maiores vexames do Periquitão, eliminado, por 1 x 1, em Palmas (14.04.2004), e 2 x 3, no Bezerrão, deixando a sua torcida incrédula.

No primeiro jogo, na casa do adversário, só 2.050 pagantes tiveram a curiosidade de conferir que time era aquelas que havia eliminado o Botafogo, dentro do Maracanã. Mas quem foi ao Estádio Nílton Santos, em Palmas, achou que a proeza alviverde no Rio de Janeiro só poderia ter sido uma tremenda zebra, pois a bola que o Periquitão levara ao Tocantins pareceu meio-vazia.

O Gama até fez o que dele se esperava: abriu o placar, com 15 minutos de refrega, por intermédio de Rodriguinho. Mas, aos poucos, o Palmas foi sentido ter recebido a visita de um adversário meio-bola-murcha, e empatou – Alysson, aos 33. E os dois times deixaram o restante da etapa e todo o segundo tempo fazendo a galera se arrepender por ter saído de casa, com o que deve ter concordado o árbitro alagoano Fernando Robério Oliveira Assunção.

O treinador Everton Goiano escalou o Gama com: Osmair, Weider, Carlos Eduardo, Emerson e Bobby; Erivaldo, Goeber, Rodriguinho (Macaé) e Wesley; Victor e Michel Platini (Mário Zan). O Palmas, treinado por Luís Dário, ex-atleta do Vila Nova-GO, alinhou: Leandro Lopes; Mazinho, Eugênio, Marraquete e Leandro César; Coxinha, Alysson, Rogério e Núbio (Bugrão); Joãozinho e Renatinho (Arismar).

Com o empate fora de casa, a torcida gamense já via uma nova classificação no papo. Mas surpreendeu-se, aos 31 minutos, quando o visitante abriu oplacar, com Fernandinho. O Gama empatou, por Wesley, aos 45, mas o Palms voltou a surpreender, aos 46, com Moacri deixando a etapa inicial em 2 x 1 para suas cores. Aos 19 da etapa final, Rodriguinho voltou a empatar a contenda, deixando a sua galera na expectativa da virada, após duas “surpresas”, O improvável Palmas, porém, com o reserva Arismar, escreveu 3 x 2, aos 44 minutos do segundo tempo, num dos maiores vexames alviverdes dentro do Bezerrão, apitado por Luiz Alberto Sardinha Bites-GO.

Escalado por Éverton Goiano, o Periquitão teve: Osmair; Weider (Allan), Carlos Eduardo, Emerson e Bobby; Erivaldo, Goeber (Mário Zan), Rodriguinho e Wesley; Victor e Michel. O Palmas, do treinador Carlos Magano, foi: Leandro Lopes; Marraquete, Neuran e Moacri; Mazinho, Rogério, Valdo, Ferdinando e Renato (Eudes); Joãozinho (Arismar) e Núbio (Quezado). Técnico: Carlos Magno.

O segundo grande vexame gamense pela Copa do Brasil rolou em 18 de abril de 2007, novamente, em casa. Após eliminar, espetacularmente, o Vasco da Gama, no Maracanã, quando toda a torcida cruzmaltina esperava Romário marcando o seu milésimo gol (pelas contas dele), o Periquitão caiu do galho diante do Figueirense-SC – antes dos vascaínos, no “Maraca”, os gamenses haviam mandado (14.04) 3 x 1 Araguaína-TO (dois gols de frente evitavam o segundo jogo) e empatado (21.03), no Mané Garrincha, por 2 x 2, com o mesmo Vasco.

O vexamaço diante do Figueirense aconteceu em 18 de abril de 2007, sob apito de Cléver Assunção Gonçalves-MG. Aos oito 8 minutos, Ruy fez “Fgueira” 1 x 0. Aos 16, Neto Potiguar empatou e 1 x 1 foi o placar da etapa inicial. No segundo temo, Edson, aos 15, e André Santos, aos 27 e aos 34 liquidaram os alviverdes que tiveram o seu segundo tento marcado por Nunes, aos 23, diante de 944 pagantes que gastaram R$ 12.530,00.

Gama da vez: Juninho; Dênis, Augusto (Nunes) e Cléber Carioca; Márcio Goiano, Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir (Alexandre Fávaro) e Rodrigo Ninja; Neto Potiguar e André Borges (Dendel). Técnico: Wladimir Araújo.

Figueirense: Wilson; Vinicius, Felipe Santana e Edson; Anderson Luiz, Carlinhos, Henrique, Ruy, Fernandes (Diogo) e André Santos; Ramon (Rafael Lima). Técnico: Mário Sérgio.

O placar vexaminoso obrigava o Gama a vencer, fora de casa, por três gols de diferença no jogo de volta, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, no 25 de abril. Não deu. Levou 2 x 1 e foi desclassificado por causa de: Juninho; Schneider, Dênis, Cléber Carioca e Rodrigo Ninja (Éder); Ricardo Araújo, Léo, Marcelo Uberaba (Índio) e Valdeir (André Borges); Neto Potiguar e Nunes. O treinador dos dois jogos vexamões já era Wladimir Araújo.

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