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Gilberto Amaral

Data marcante

Arquivo Geral

12/08/2016 7h00

Atualizada 11/08/2016 23h49

Dia 12 de setembro, que já é uma data importante, dia do aniversário do grande presidente Juscelino Kubitschek, 114 anos, mais dois eventos assinalarão este dia: a posse da presidenta (e) do Supremo Tribunal Federal, Carmém Lúcia, e a votação contra o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. E assim caminha a humanidade.

Vitória

O STJ acaba de decidir duas importantes questões de Direito Autoral. Uma em favor do espólio de Milor Fernandes, que teve sua obra publicada na revista Veja, em edição virtual, sem autorização do autor. Milor Fernandes entrou com uma ação e que foi substituída por seus herdeiros sabido que sua obra só cairá em domínio público em 1º de janeiro de 2083. A segunda decisão foi em favor de Benedito Ruy Barbosa, que teve sua novela Pantanal exibida, inclusive com supressão de capítulos, pelo SBT, sabendo que o contrato inicial foi com a extinta Manchete. Palmas para o advogado Carlos Fernando Mathias de Souza.

Fez falta

O tênis feminino nas Olimpíadas ficou sem a musa Maria Sharapova. Não acredito que ela tenha se dopado por livre e espontânea vontade. Deve ter sido alguma medicação que, por algum componente, tenha indicado doping.

Lá e cá

João Pimenta da Veiga, o Pimentão, está na ponte aérea Brasília/Belo Horizonte, cuidando de seu escritório de advocacia. Um milhão para descobrir quem está sempre perto dele. Vou dar uma dica: “aonde a vaca vai, o boi vai atrás”.

B-day

Quem vai ganhar muitas flores e festa hoje, pela passagem de seu aniversário, é a deputada distrital Telma Rufino, parlamentar das mais atuantes em prol da nossa capital.

Seca

O Distrito Federal voltou a entrar em estado de alerta por conta da baixa umidade relativa do ar, que chegou a atingir 13% – o menor nível do ano – na última terça-feira. No dia seguinte, a mínima foi de 16%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Com isso, o movimento nos hospitais e clínicas aumentou nos últimos dias com pacientes sofrendo de problemas respiratórios, alérgicos e outros males comuns nesta época do ano.

Noutra vida

Recebo um e-mail que muito me entristeceu e muito entristecerá aos numerosos companheiros que com ele conviveu aqui em Brasília. Morreu, no Rio, o comandante da Marinha, Carlinhos Moreira. Quem teve o privilégio de compartilhar de sua amizade só teve alegrias e bem viver pelo seu espírito natural e espontâneo.

Carlinhos e eu

Quando Chico Buarque fazia o maior sucesso com sua música, “A Banda”, nós dois resolvemos contratá-lo para um show no Teatro Nacional, na parte da tarde. Levamos um prejuízo, para a época, grande. À noite em meu apartamento, sentados no tapete, eu e ele contávamos os cruzeiros que tínhamos que pagar, tomando champanhe “La Grande Dame” e comendo caviar do Irã. Depois que as mulheres renovaram a maquiagem por causa das lágrimas, fomos ver o Chico no Brasília Palace, lotado. O Carlinhos agora foi encontrar com sua Flávia no Céu. Assim é a vida. Da vida só se leva a vida que a gente leva.

Flávia e Carlinhos

Apesar de se amarem, viviam sempre aos trancos e barrancos. Anos atrás Flávia foi jogar biriba no Jóquei Clube do Rio e quando entrou em casa, lá pelas 19h, chamou o Carlinhos e disse: “eu estou morrendo”. E determinou ao seu querido o que ele tinha que fazer: tomar conta das filhas, dos netos e seguiu salientando, “eu vou morrer”. E morreu. Felizes aqueles que avisam aos familiares que estão partindo. A morte não manda recado, chega.

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