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Campus Party

Inclusão E-sports no Sol Nascente

Conheça e apoie o Centro de Treinamento de Atletas . Além dos games, aulas de inglês e programação fazem parte da grade de ofertas.

Karol Scott Lucena

22/03/2024 14h18

Inclusão E-sports. Crédito Divulgação

Inclusão E-sports. Crédito Divulgação

Se tem algo que eu amo falar aqui é sobre projetos, eventos e tudo o que envolve o crescimento da comunidade gamer em nosso quadradinho. Hoje vou apresentar o Inclusão E-Sports, um Centro de Treinamento localizado no Sol Nascente, que tive a oportunidade de conhecer de pertinho. Com uma estrutura muito bacana, o CT oferece vários jogos como Counter Strike 2, Valorant, Free Fire e FIFA, e o metaverso feito no GTA RP. Além dos games, aulas de inglês e programação fazem parte da grade de ofertas.

Batemos um papo com o Wilker Dias, o fundador e CEO do Inclusão. Ele é um dos nossos, sempre foi apaixonado por games. Ganhou seu primeiro videogame, um Master System, de seu pai, e depois foi só alegria, indo para o PlayStation 2, Xbox 360 e PC. Nascido na Ceilândia, nunca teve muito acesso à tecnologia, porém isso não o impediu de buscar mais contato com este universo e hoje é formado em Gestão Financeira e empreende na área, possuindo duas startups.

Inclusão E-sports. Crédito Divulgação
Inclusão E-sports. Crédito Divulgação

 Confira o nosso papo:

Como começou o projeto Inclusão E-sports? 
A história é divertida! Em meados de 2018, eu estava com três amigos, em casa, jogando Free Fire. Aqui no Sol Nascente, para ser mais específico.  Na época, eu acho, tinha um J2 Prime, e o único jogo que rodava era o Freefire. De lá para cá, nunca parei de jogar. Fui pro Lol e para o Valorant , sempre interagindo com meus amigos. No ápice da pandemia, conversando com eles, a gente pensou “a molecada não tem hoje aqui, a condição de ter um pc em casa, o celular melhorzinho que tem é o do pai ou da mãe”. Foi aí que pensamos nessa garotada igual a gente, que sempre foi apaixonado por jogos, buscou uma oportunidade e nunca teve. Veio a ideia do projeto. Em 2022, fomos atrás de deputados, secretarias, empresas privadas para tornar essa tecnologia acessível à galera de comunidade. E foi pelos jogos, que têm como ser inclusivo para todos, não importa gênero, a cor, a raça, a cultura financeira, a pessoa vai jogar de igual para igual.  Não importa a modalidade e a idade. Mas, ao mesmo tempo, é um esporte muito elitista. Nem todo mundo tem condição de ter um pc, porque custa R$ 6 mil, R$ 7 mil. Não serve qualquer celular de dois conto. Então, pensando nisso, nós criamos o Inclusão E-sports.

Em 2022, conseguimos uma parceria com um deputado. Ele deu um recurso bem mínimo para a gente começar e ficamos um ano e meio lá na Expansão do Setor O. Quando abrimos as inscrições, acredito que, em menos de três horas, as 300 vagas disponíveis naquele momento foram preenchidas.

É uma indústria, é um mercado com oportunidades reais. Na minha época, se eu tivesse levado um pouco mais a sério, poderia estar no cenário profissional. A molecada hoje, com a informação que tem em mãos e as estruturas que a gente fornece, pode chegar muito longe.

Como está o projeto hoje? 
Estamos com um polo que fica no Sol Nascente, trecho 3.  Atendendo, hoje, 200 jovens e, ainda nesse primeiro semestre, devemos aumentar para 400. Com planos de expansão também. Possivelmente, nos próximos dois, três meses, a gente vai ter um outro polo em Sobradinho e outro, talvez, em Vicente Pires. 

Quais modalidades e atividades oferecidas?
Fora os jogos, nós temos aulas de programação, inglês e atendimento psicossocial para nossos atletas estarem aptos para disputar os campeonatos, lidar com perdas e vitórias.

Inclusão E-sports. Crédito Divulgação
Inclusão E-sports. Crédito Divulgação

Além dos polos, quais os outros planos futuros?
Trazermos os times profissionais para fazer colaboração com a gente. Já estamos conversando com 2 times que competem no CBLOL e Major, mas não darei mais spoilers (risos). Seremos uma academy deles, então teremos peneiras feitas com a galera do nosso Centro de Treinamento. Só acompanhar a gente pelo Instagram que logo logo teremos novidades.

Como ingressar no Inclusão E-sports?
Ao clicar nos links em nossa bio do Instagram, a pessoa é encaminhada para um formulário no Google, o que deve ser preenchido indicando a oficina e o jogo que deseja participar. Na sequência, entramos em contato via WhatsApp e marcamos uma visita ao CT para entrega de documentos e assinatura do recebimento do uniforme.

Qual o horário de atendimento?
De segunda a sexta, das 8h às 17h30. Estamos no online com turmas de Inglês e Programação!

Como a comunidade ajuda para o projeto?
Abraçar o projeto, apoiá-lo, já nos ajuda a mostrar para as autoridades, para as empresas privadas e patrocinadores, que vale a pena investir em ações como essa. Mesmo que aluno não se torne um grande atleta ou streamer, ele estará fora das ruas, longe das drogas, por exemplo. A gente mostra a força da comunidade gamer, consegue ampliar e manter iniciativas como essa por bons tempos aqui no DF e, quem sabe, também em outros estados do país.

Se você gostou de saber mais sobre o Inclusão E-sports, já conte para seus amigos e engaje muito com eles lá no Instagram.

Tem algum outro projeto que você conhece e acha que precisa ser divulgado aqui na GameLife? Envia sua sugestão lá no meu perfil do Instagram @akarolscott.

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