O título da Taça Guanabara pode não valer nada, mas foi uma conquista muito valorizada pelo Flamengo. Depois de desperdiçar 7 títulos em 2023, era uma questão de vida ou morte ganhar esse torneio, ainda mais quando se sabe que o Rubro-negro perdeu os dois últimos Estaduais do Rio de Janeiro para o Fluminense.
No ano passado, por exemplo, a final da Taça Guanabara, disputada no dia 8 de março, o Flamengo foi derrotado pelo Fluminense por 2 x 1, com 56 mil pessoas no Maracanã. A torcida gritou o tempo inteiro chamando o técnico Vitor Pereira de “burro”. Lembra disso?
Ontem, nos 3 x 0 sobre o Madureira, com mais de 60 mil pessoas no Maracanã, o Mengão tirou um peso das costas. Mais que isto: como é ano eleitoral no clube, o presidente Rodolfo Landim espera que seja o primeiro de uma série de títulos da “Era Tite”, a fim de facilitar o seu trabalho na eleição de um candidato indicado por ele.
A Taça Guanabara não vale nada
Não é força de expressão dizer que a Taça Guanabara não vale nada, porque a FERJ, a exemplo do que aconteceu no ano passado, não destinará um centavo sequer para premiar os vencedores de 2024.
E isso se deu por conta da falta de acordo unânime dos participantes com a Brax Sports Assets para a transmissão da competição – pelo menos é esta a justificativa dos cartolas.
Mas vamos combinar que isso é uma coisa meio inexplicável, principiante se levarmos em conta que o Candangão (Campeonato do DF) – só para citar um exemplo – distribuirá R$ 2 milhões em prêmios para os três primeiros colocados.
E tem mais outro exemplo: a Taça das Favelas Free Fire – evento organizado pela Central Única das Favelas (CUFA) e pela Garena, com o apoio da Globo – teve premiação total de R$ 30 mil, divididos em R$ 15 mil para o 1º colocado, R$ 10 mil para o 2º e R$ 5 mil para o 3º.
Não é nada, não é nada…
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