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Futebol ETC
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Saiba como o dinheiro da Arábia Saudita pode acabar com o “reinado” do UFC no mundo das lutas

Assim como aconteceu no futebol – com a contratação de inúmeras estrelas internacionais – os sauditas querem turbinar a categoria PFL e dominar o MMA

Marcondes Brito

24/11/2023 7h05

Reprodução/Instagram

No mundo do MMA, uma notícia que começa a causar pânico ao UFC (Ultimate Fighting Championship) é o crescimento da PFL. A sigla num primeiro momento, pode nos remeter ao passado político brasileiro, mas nada tem a ver com o velho Partido da Frente Liberal, antiga Arena, mas que hoje virou simplesmente o Democratas, em atividade desde 2007 em nosso país.

Trata-se da Professional Fighters League que anunciou recentemente a aquisição dos direitos do Bellator, juntamente com seus lutadores. Historicamente, o Bellator foi a segunda organização de MMA com mais sucesso depois do UFC. Absorvida pela PFL, a categoria tende a crescer muito porque os seus idealizadores têm o respaldo financeiro dos árabes.

Se levarmos em consideração que existe uma insatisfação generalizada dos lutadores do UFC com o “pão-durismo” do seu diretor Dana White – que paga bolsas irrisórias aos lutadores  – tudo leva a crer que esse crescimento da PFL pode causar um grande impacto.

Recentemente, publicamos aqui na coluna que a vitória de Tyson Fury sobre Francis Ngannou, no boxe, teve uma bolsa 100 vezes maior do que a de Alex Poatan, campeão dos meio-pesados do UFC. Isso reflete bem essa disparidade.

Para que se tenha uma ideia dessa insatisfação, saiba que a lutadora tcheca Lucie Pudilová, do UFC, admitiu ganhar mais dinheiro exibindo fotos eróticas na plataforma OnlyFans, do que quando sobe no octógono para uma disputa de cinturão.

Muita grana em jogo

O dinheiro dos árabes pode causar no MMA um impacto semelhante ao que aconteceu no futebol. Eles conseguiram levar para o futebol saudita alguns dos maiores nomes do futebol mundial, como Cristiano Ronaldo, Neymar e Benzema.

Com esse respaldo, Donn Davis, o CEO e fundador da PFL, já anunciou planos para um megaevento em 2024, onde lutadores de cada categoria da PFL enfrentarão os do Bellator.

De cara, já foi anunciado um contrato multimilionário com Francis Ngannou, campeão dos pesos pesados, que saiu do UFC reclamando do pouco dinheiro que Dana White lhe pagava.

Jake Paul, influenciador que faz sucesso no boxe, é outro nome já comprometido a assinar contrato com a PFL. Mais alguns nomes do UFC certamente já estão sendo abordados para trocar de categoria.

Sem nenhum trocadilho com o mundo das lutas, mas o que se diz por aí é algo que pode fazer sentido neste cenário: “o que porrada ou dinheiro não resolver, é porque foi pouco”.

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