Ednaldo Rodrigues, de volta ao comando da CBF, fez o que era preciso fazer: demitiu o interino Fernando Diniz. Nada contra o campeão da Copa Libertadores pelo Fluminense, mas tudo se resume em uma palavra: números.
Houve uma certa histeria de parte da mídia por causa dessa decisão do presidente da CBF, mas vamos combinar que o fracasso de Diniz foi o combustível que originou toda essa crise na CBF. Se a Seleção não estivesse tão desmoralizada na campanha das eliminatórias, nada disso teria acontecido. Então, o sr. Ednaldo agiu em legítima defesa.
Consta que a conversa entre Ednaldo e Diniz, por telefone, foi um tanto ou quanto tensa. O técnico teria perguntado se o presidente avaliava o seu trabalho como “ruim”. Ednaldo não teria respondido com clareza, mas nem seria necessário.
Sob o comando de Fernando Diniz, a Seleção disputou seis jogos, com duas vitórias, um empate e três derrotas (5 x 1 Bolívia, 1 x 0 Peru, 1 x 1 Venezuela, 0 x 2 Uruguai, 1 x 2 Colômbia e 0 x 1 Argentina). O aproveitamento de 38,9% é ridículo, pra dizer o mínimo.
E como sabemos que – dentro ou fora do esporte – a história é contada pelos vencedores, não há surpresa nessa demissão. Esperar mais o que dele? O cara simplesmente fracassou.
Todo o resto é conversa fiada.
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