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O Boca Juniors já começa a “torcer pelo golpe” para tomar o lugar do Fluminense no Mundial

O jornal ‘Olé’ diz que, “com esse panorama, o representante da Conmebol no Mundial seria ocupado pelo vice-campeão, que é o Boca”

Marcondes Brito

01/12/2023 11h23

Reprodução/Instagram

Tão logo a Fifa ameaçou punir a CBF – e por consequência, tirar o Fluminense do Mundial de Clubes – o Boca Juniors começou a “esfregar as mãos”, pensando na possibilidade de ser indicado para representar a Conmebol, como vice-campeão da Libertadores.

Veja a matéria que acaba de ser publicada no site do jornal ‘Olé’:

O Fluminense fará sua estreia no Mundial de Clubes no dia 18 de dezembro, ainda à espera do rival. Uma vaga que os comandados de Fernando Diniz conquistaram ao vencer o Boca na final da Copa Libertadores por 2 a 1. Porém, uma disputa interna que eclodiu na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode colocar em risco a participação do Flu. Do que se trata?

Aproveitando a fraca atuação da seleção brasileira, que já sofreu três derrotas nas Eliminatórias Sul-Americanas – incluindo a sofrida contra a Argentina e que lhe custou, por exemplo, perder pela primeira vez na história em casa naquele competição -, a oposição decidiu atacar duramente Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. E nessa dura cobrança aparece até a ideia de tirar seu cargo, segundo O Globo.

Na verdade, a oposição começou mesmo a preparar um relatório que procurava irregularidades nas despesas da atual administração, como faturas não pagas e atrasos em alguns pagamentos, entre outras coisas.

Foi aí que a FIFA decidiu agir sobre o assunto e intervir enviando um comunicado à CBF, no qual são lembrados alguns artigos do seu estatuto. Entre elas, por exemplo, uma que diz que os membros da entidade devem resolver seus problemas sem interferência de terceiros sob pena de serem suspensos.

E a intervenção da FIFA no assunto não é aleatória; Na verdade, foi a própria FIFA que expulsou Del Nero do futebol – um dos opositores que liderou o ataque a Rodrigues – pela sua participação num escândalo de corrupção ligado a contratos de marketing para competições como a Copa América e a Libertadores. E isso sem falar que a entidade máxima do futebol mundial também tem um relacionamento muito bom com Rodrigues.

Com esse panorama, o representante da Conmebol no Mundial de Clubes deste ano seria outro. E, seguindo a lógica, esse lugar seria ocupado pelo vice-campeão da última Libertadores, que é o Boca.

Para chegar a este ponto, é claro, todos os eventos mencionados acima teriam que ser desencadeados, e parece improvável que uma CBF derrube seu presidente e se exponha a ser punida de forma tão severa. Mas, pelo menos da FIFA. O aviso já foi dado. E o Boca, de muito longe, pelo menos olha com desconfiança para a situação…

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