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Neymar na Seleção desperta os instintos mais primitivos em Casagrande

Casão argumenta que a CBF cortou Lucas Paquetá e Antony, mas fez vista grossa para Neymar, que cometeu crime ambiental

Marcondes Brito

05/09/2023 7h14

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A Seleção Brasileira começou a se juntar nesta segunda-feira (4), em Belém, para – sob o comando de Fernando Diniz – disputar os primeiros jogos das eliminatórias sul-americanas, dia 8 contra a Bolívia; e dia 12, diante do Peru.

Neymar foi um dos primeiros a se apresentar (foto em destaque da chegada do craque no estado do Pará). A sua ausência na vitória do Al Hilal sobre o Al-Ittihad no fim de semana não interfere no planejamento de Fernando Diniz.

Mas a volta de Neymar à Seleção despertará, certamente, os instintos mais primitivos de Walter Casagrande, ex-comentarista da Globo, hoje colunista do UOL.

“A CBF cortou um jogador por suspeita de participar de esquema de apostas (Lucas Paquetá) e outro que agrediu a namorada (Antony), mas fez vista grossa para Neymar, que cometeu crime ambiental”, esbravejou Casagrande, num podcast do UOL.

Imprensa “passa pano”

Logo depois do anuncio da primeira lista de convocados elaborada por Fernando Diniz, Casão alertou que a imprensa já havia começado a por em prática uma “grande passada de pano no Neymar”. 

Casagrande acha que Neymar fracassou em 2018 e 2022 e que, agora jogando na Arábia, não merecia sequer ser convocado, porque não participa de um jogo oficial desde fevereiro.

Sempre impiedoso com Neymar, o colunista UOL é incapaz de enxergar minimamente a importância e a liderança de Neymar na Seleção. Fernando Diniz, que não é bobo, ignora essa turma “do contra”. 

Se por acaso estivesse no comando da Seleção o italiano Carlo Ancelotti, ele também não levaria em conta a opinião da mídia. Seria, com certeza,  Neymar e Vini Jr, mais nove.

Definitivamente, Neymar virou uma obsessão para Casagrande. Lógico que tem muito a ver com o lado bolsonarista do ex-menino da Vila – algo que ficou explicitado na véspera da eleição de 2022. Jamais será perdoado por isso.

Mas, convenhamos, que ninguém é perfeito. Nem o próprio Casagrande, que admitiu candidamente o seu lado boêmio, na época em que formava dupla de ataque com Sócrates no time do Corinthians.

“Eu nunca abri mão do divertimento. Eu queria curtir a vida. Amava jogar, mas eu queria ter as duas coisas. É uma opção, como a do Adriano ou do Ronaldinho”, revelou o ex-global, no padcast MunDuMeneses, da ESPN Brasil.

Então, tá.

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