Depois da boa estreia do Fluminense no Mundial de Clubes, ganhando do Al-Ahly com autoridade, estabeleceu-se um clima de esperança para a final desta sexta-feira (22), contra o poderoso Manchester City. Será que dá?
Aqui mesmo, em vídeo postado nas redes sociais do Jornal de Brasília, tivemos a ousadia de “alertar” o técnico Pep Guardiola, anunciando que “a sua hora vai chegar”. Clique aqui e veja.
Lógico que foi uma brincadeira. Nós temos plena consciência de que é cada vez maior o abismo entre os clubes europeus e sul-americanos. Não por acaso, o Corinthians foi o último campeão mundial, 11 anos atrás, naquela heróica vitória sobre o Chelsea. Depois disso, eles (os europeus) não nos deram a menor chance.
Para que se tenha uma ideia da disparidade financeira entre os dois finalistas desse torneio, basta ver que a despesa mensal do Fluminense com o seu elenco fica em torno de R$ 8 milhões, contando os direitos de imagem; enquanto a folha do M.City é 13 vezes maior que isto, ultrapassando os R$ 103 milhões.
Alguns craques do time inglês, sozinhos, ganham mais que todo o elenco tricolor: De Bruyne (R$ 10,7 mi), Haaland (R$ 10 mi), Bernardo Silva (R$ 8,5 milhões) e Grealish (R$ 8,05 milhões).
O técnico Pep Guardiola tem um contracheque anual de quase R$ 200 milhões. O salário de Fernando Diniz, somando o Fluminense e a Seleção Brasileira, é de aproximadamente R$ 10 milhões/ano.
Há também uma enorme diferença de faturamento nas cotas de TV. Enquanto o City abocanha mais de 160 milhões de libras (algo em torno de R$ 1 bi), aqui no Brasil, o Pix da Globo para o Fluminense não chega a R$ 20 milhões/ano.
Ah, mas futebol é futebol e o jogo se ganha dentro de campo, dirão os entendidos. Não deixa de ser verdade.
Assim como também é verdadeira a tese de Falcão, aquele bem humorado “filósofo” cearense: “Dinheiro não é tudo, mas é 100%”.
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