No fundo, no fundo, o torcedor do Flamengo já estava preparado para o pior. E o pior aconteceu na eliminação para o Peñarol, na noite desta quinta-feira (26). O que vimos em Montevidéu, apesar da falsa impressão de domínio, foi um time completamente desarticulado, que não conseguiu criar uma única chance clara de gol durante mais de 100 minutos de jogo – incluindo os descontos.
Acredito que foi decretado ontem o fim da “era Tite” no Flamengo. A torcida não gosta dele, a mídia carioca o odeia, e a diretoria poderá agir em “legítima defesa” e demiti-lo a qualquer momento.
É também o fim da história de Gabigol no Flamengo. Muitos viviam pedindo uma oportunidade para ele (inclusive aqui na coluna), mas Gabigol está gordo e fora de forma. Entrou no segundo tempo e praticamente não tocou na bola. Perdeu o pique. Perdeu a motivação.
Uma curiosidade nesse jogo com o Peñarol foi a atuação apagada de dois medalhões uruguaios: De La Cruz e Arrascaeta foram os piores em campo. Não há explicação para isso.
Podemos dizer que o Flamengo corre o risco de – apesar do seu elenco milionário – terminar a temporada de 2024 sem nenhuma conquista importante. O Brasileirão está perdido. Se não ganhar a Copa do Brasil será uma vergonha monumental.
Será também uma boa oportunidade para livrar-se do presidente Rodolfo Landim. Já deu, Landim. Perdeu, playboy.
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