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EXCLUSIVO! Presidente da Caixa explica como estão as negociações com Corinthians e Flamengo

Em pouco mais de um mês no cargo, Carlos Vieira está buscando soluções para a quitação da Arena Corinthians; e a para a construção do futuro estádio do Flamengo

Marcondes Brito

16/12/2023 7h05

Divulação

Se depender de Carlos Antônio Vieira Fernandes, o novo presidente da Caixa Econômica, o Corinthians tem condições – com o apoio de sua torcida – de equacionar o pagamento da Neo Química Arena; e o Flamengo poderá viabilizar, sim, a construção do seu tão sonhado estádio.

Numa entrevista exclusiva à coluna Futebol Etc, Carlos Vieira – que tomou posse há pouco mais de um mês – revelou que, em pouquíssimo tempo, já se debruçou sobre esses temas tão importantes para os dois clubes mais populares do país.

No caso do Corinthians, Carlos Vieira tem até uma sugestão para solucionar o pagamento da dívida, mas os novos dirigentes do clube paulista, recém empossados, ainda não procuraram a Caixa para negociar. Tudo que se tratou, por enquanto, foi com a diretoria anterior do time paulista.

“A solução para o Corinthians está encaminhanda. Mudou a diretoria e eu ainda não fui procurado por eles, mas já evoluiu. Em resumo, o Corinthians quer pagar a dívida com títulos e eles teriam que captar esses  títulos para fazer o pagamento da dívida. Eu falei com eles que era uma coisa muito difícil. O que eu propus é que seja criado um fundo de investimento, de forma que os próprios torcedores possam comprar cotas, tornando-se sócios, transformando-se em ‘donos’ da Arena Corinthians”.

O presidente da Caixa tem convicção de que isso é perfeitamente compatível:

“Eu fiz a conta e acho que sim. Se você pega 15 milhões de corintianos, cada um comprando uma cota de 80 ou 100 reais, será mais do que suficiente. Esse raciocínio, inclusive, poderá modificar as relações com os seus torcedores e com o mercado financeiro. Clubes muito populares, como Corinthians, Flamengo, Grêmio, Atlético Mineiro, só para citar alguns, podem adotar esse modelo de fundo de investimento. Nós, aqui na Caixa, estamos prontos para atende-los. Isso deve ser feito com um acompanhamento de governança, potencializando ainda mais esses recursos. Por esse mecanismo, o torcedor passaria a ser sócio efetivo do clube, um cotista do patrimônio do clube”.

Sobre o Flamengo

A mídia chegou a especular o Flamengo, para viabilizar o seu estádio, necessariamente precisaria aderir ao sistema de SAF. O presidente da Caixa explicou em que pé está a negociação:

“Nós tivemos uma conversa, que ainda não está totalmente definida, porque o clube tem a ideia do aproveitamento de um bem patrimonial que pertence a um fundo de investimento da Caixa, na área do gasoduto, mas ainda é uma coisa muito incipiente. Queremos ajudar nisso, mas ainda não existe projeto, tampouco uma solução jurídica quanto ao formato de negócio. Só que, neste momento, não tem modelo; é só uma proposta. Seria prematuro, também, afirmar que o clube seria obrigado a se transformar em SAF”;

Outra tema da entrevista exclusiva do presidente Carlos Vieira com a coluna Futebol Etc foi a possibilidade de a Caixa voltar a patrocinar camisas de times de futebol:

“Não, camisas de times, não! Estamos estudando outras maneiras de entrar de forma mais abrangente no futebol e – embora não possa detalhar por enquanto qual é o projeto – há um planejamento sendo estudado que deverá contemplar todos os torneios, de todas as federações”.

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