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Futebol ETC
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Dorival precisa ir atrás do manual de “modo de usar” Vinícius Jr. E isso é urgente!

Já que Neymar não parece muito comprometido em voltar a jogar em alto nível, Vini Jr precisa assumir o protagonismo na Seleção

Marcondes Brito

15/01/2024 6h49

Reprodução/Instagram

“Foi uma daquelas noites mágicas que reforçam o que ele é, um ‘galáctico’ de pleno direito. Ele esmagou o Barcelona com ataques pelas costas e arrancadas de tirar o fôlego. Sua centelha era simplesmente inatingível. Aos 7 minutos ele marcou o primeiro depois de driblar Iñaki Peña e marcar para o gol vazio; Aos 9′ marcou o segundo após presente de Rodrygo e, assim que Martínez Munuera marcou pênalti, deu um passo à frente e assumiu a responsabilidade. Gol e segundo hat-trick com o Real Madrid (o anterior foi na goleada por 6 a 0 sobre o Levante, em 2021-22). Já na reta final provocou a expulsão de Araújo. Um grande jogo, de honra”. Nota: 10.

Esta é a análise do jornal ÁS, da Espanha, sobre o desempenho de Vinícius Jr., na goleada do Real Madrid sobre o Barcelona, por  4 x 1, neste domingo (14), quando marcou três gols. Nem Cristiano Ronaldo conseguiu isso contra o Barça com a camisa 7 do Real.

Desde Romário, em 1994, é a primeira vez que outro brasileiro fez um hat-trick  no ElClássico, talvez o maior clássico do futebol mundial. Romário, naquela oportunidade, fez três gols sobre o Real Madrid, pouco antes de conduzir a seleção brasileira ao tetracampeonato mundial.

Protagonismo na Seleção Brasileira

Depois do “recital” de Vini Jr.  neste fim de semana, foi oficialmente reaberta a discussão sobre o desempenho do ex-flamenguista na Seleção Brasileira.

Agora que o “trono” está vago – já que Neymar está fora de combate e parece muito pouco comprometido em voltar a jogar em alto nível – Vinícius precisa assumir o protagonismo com a camisa do Brasil.
Por que será que ele não consegue jogar bem pela Seleção? Antes de mais nada, é preciso dizer que esse problema vem desde Tite e se repetiu na passagem relâmpago de Fernando Diniz.

A pergunta pode ter duas respostas. A primeira é sobre o esquema de jogo. O Real sabe explorar a velocidade de Vinícius com a bola nos pés. A Seleção, não. Mas, fundamentalmente, tudo é uma questão de confiança, que o atleta nunca teve com Tite, tampouco com Diniz.

Seria o caso de mandar Dorival Jr. para a Espanha, para ter uma conversa franca com Carlo Ancelotti, a fim de colher as informações necessárias para montar o esquema do Brasil em torno de Vinícius. Sim, esse é o “X” da questão. Temos um craque, um dos mais valorizados do futebol mundial, e simplesmente não lemos o manual de “modo de usar”.

Isso é mais do que urgente. Que a CBF não perca tempo em tomar essa providência, para o bem (e a salvação) da própria Seleção Brasileira.

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