Gabriel Barbosa, o Gabigol, e Bruno Henrique, a dupla de atacantes que o Flamengo “importou” do Santos e que já fez história no clube Rubro-negro, está em apuros, com sérios problemas a resolver na Justiça.
Juntos, Gabigol e Bruno Henrique ultrapassaram a incrível marca de 100 vitórias pelo Mengão, acumulando quase 200 gols. São números extraordinários, mas, neste momento, nenhum dos dois tem motivos para comemorar. Ambos estão enfrentando sérios problemas na Justiça.
Falsidade ideológica
Bruno Henrique é investigado por falsidade ideológica e uso de documento falso. A investigação já dura quatro anos e ainda não há uma decisão da Justiça desde março de 2020, segundo o portal da Band.
A suspeita de que a carteira de habilitação do jogador é falsa veio à tona depois que ele foi parado em uma blitz da lei seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e se negou a fazer o teste do bafômetro
No inquérito da Delegacia da Barra da Tijuca, a investigação da Polícia Civil do Rio mostrou que a CNH não constava nos registros do departamento estadual de transito daquele estado. As provas da possível fraude foram encaminhadas ao Detran de São Paulo, onde Bruno Henrique diz ter tirado a carteira.
Ouvido pela coluna Futebol Etc, Rafael Paiva – advogado criminalista, professor de Direito Penal, indaga até onde vai a implicação do acusado: se ele participou da falsificação ou apenas usou o documento sabendo que ele era falso. Em qualquer das hipóteses, está sujeito e punições pesadas.
Suspeita de doping
Gabriel Barbosa foi punido com dois anos de suspensão por tentativa de fraude em exame antidoping. O julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) teve início na semana passada e foi concluído em março.
Especialistas dizem que ainda é possível buscar o Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), entidade criada em 1984 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para ser o foro especializado para resolver conflitos esportivos e funciona como a Suprema Corte dos Esportes,
O CAS deve fazer uma nova análise do mérito dessa questão. Em caso de novo revés na Corte, ainda é possível discutir o caso na Justiça Suíça, onde está instalada a sede da entidade.
Recorde-se que, em 2018, o atacante peruano Paolo Guerrero – também julgado pelo CAS em caso de doping – conseguiu uma liminar para jogar a Copa do Mundo daquele ano pela Justiça Suíça.
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