Estava escrito nas estrelas que Tite seria demitido do Flamengo. E não apenas por uma questão técnica, porque o time ganhou ontem do Athletico-PR e voltou ao G4. O problema também é financeiro. Com a eliminação nas quartas da Libertadores, o Flamengo deixou de ganhar US$ 2,3 milhões (R$ 11,6 milhões).
E já que estamos falando de dinheiro, com a demissão de Tite o Flamengo agora ultrapassa os R$ 50 milhões em multas rescisórias desde 2020. Após a saída de Jorge Jesus para o Benfica, em meados daquele ano, o Flamengo contratou e demitiu outros seis treinadores: Domènec Torrent (R$ 11,4 milhões), Rogério Ceni (R$ 3 milhões), Paulo Sousa (R$7,7 milhões) e Vítor Pereira (R$ 15 milhões), além de Sampaoli (R$ 9,5 milhões), e agora Tite (R$ 7 milhões. Dorival Júnior e Renato Portaluppi acabaram saindo após o fim do contrato e, por isso, o clube não teve de pagar pelas saídas. No total, portanto, foram gastos R$ 53,6 milhões.
Isso mostra a falta de planejamento e bom senso da administração Rodolfo Landim, o presidente que planeja se perpetuar no cargo, elegendo seu sucessor e assumindo a função de CEO do clube.
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