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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Vigilante defende Lula

Disse que a verdadeira culpa está no “submundo da extrema-direita golpista, pois criticar o presidente Lula por defender o povo palestino é nojento”

Eduardo Brito

20/02/2024 19h47

Foto: Myke Sena/Jornal de Brasilia

Para não se dizer que existe unanimidade entre quem quer distância das falas do presidente Lula sobre Israel, o distrital Chico Vigilante saiu em defesa dele. Vigilante quer mudar o foco e acusar quem condena Lula.

Disse que a verdadeira culpa está no “submundo da extrema-direita golpista, que não tem escrúpulos, pois criticar o presidente Lula por defender o povo palestino é nojento”.

Os acusadores, diz os distritais, “distorcem fatos e se alimentam de polêmicas vazias e infundadas para justificar o terror e menosprezar quem dá a cara a tapa na luta pela paz”. Ou seja, a fala de Lula sobre o holocausto faz parte da luta pela paz.

Mais um pouco e se admitiria que o comportamento de Lula no plano internacional, por exemplo, ao dizer que não se pode criticar Putin pela morte do líder aprisionado da oposição por não haver provas, faria parte da campanha do presidente brasileiro pelo ambicionado Prêmio Nobel da Paz.

Câmara Legislativa Internacional

Enquanto as mortes por dengue crescem juntamente com o número de afetados pela doença, que já chegam a 80 mil no DF, e as escolas públicas enfrentam problemas com a superlotação de salas, falta de uniformes, transporte escolar e profissionais de diversas áreas, os deputados distritais, que poderiam auxiliar na solução de boa parte desses problemas, concentram suas forças no debate internacional que envolveu, nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu. Esquecem que foram eleitos para representar a população do DF.

Depois, reclamam dos movimentos que afirmam que a Casa é dispensável e defendem a extinção do Legislativo. Esse pensamento não é de um ou dois distritais apenas.

Nesta terça-feira, 20, o emedebista João Hermeto disse ao presidente da Câmara, Wellington Luiz, que os distritais deveriam se candidatar a federais para discutir esses temas lá no Congresso. E que, enquanto isso, pedia que a pauta da Câmara seja apreciada.

 

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