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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Viagem a Paris para discutir tráfico de bens culturais

Na França, Grass representa o Brasil na reunião sobre a Convenção de 1970 da Unesco, que define o combate ao tráfico ilícito de bens

Eduardo Brito

30/05/2023 18h38

Foto: Reprodução

Está em Paris o ex-candidato a governador Leandro Grass, que ficou em segundo lugar na eleição do ano passado pela coligação PT-PV-PCdoB e após a posse de Lula ganhou a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan.

Na França, Grass representa o Brasil na reunião sobre a Convenção de 1970 da Unesco, que define o combate ao tráfico ilícito de bens culturais e a preservação do patrimônio.

Não é uma questão tranquila. Passados mais de 50 anos da criação da convenção, permanece ininterrupta a exploração comercial de objetos de interesse patrimonial pilhados, sobretudo, de países latino-americanos e africanos.

Relatório da Unesco mostra que em uma simples busca na internet é possível encontrar dezenas de sites que comercializam antiguidades, de poderosas casas de leilão europeias a pessoas que, individualmente, anunciam a venda privada e discreta, sem burocracia, de relíquias recebidas como herança de família ou encontradas em escavações cuja legalidade é, no mínimo, duvidosa.

Em dezembro de 2020, um cidadão francês que vivia nos arredores de Bruxelas, autodenominado “um caçador de tesouros, foi preso após encontrarem em sua casa 27.400 artefatos arqueológicos roubados.

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