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Do Alto da Torre
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Tensão vermelha

Arquivo Geral

14/12/2016 7h00

Ao contrário da bancada do PT na Câmara Legislativa, a Executiva Regional do partido não endossa a aliança com Agaciel Maia (PR) na corrida pela presidência da Casa. Ontem, a bancada divulgou nota pública oficializando a adesão à chapa do candidato do Palácio do Buriti. Mas, do ponto de vista da cúpula do partido, o PT deveria marcar cada vez mais posição como oposição ao governador Rodrigo Rollemberg.

Atrito

“A posição da direção diverge da posição da bancada. Para nós, não dá para fazer acordo com Rollemberg. Vamos conversar com a bancada para expor nosso argumentos e ouvir melhor os deles. Não vamos desautorizá-los. Até porque eles estão e vivem a Câmara. Mas dificilmente vamos concordar com essa posição. Não é uma situação simples. Preferimos que eles optassem por outro caminho. Preferíamos que apoiassem a candidatura de Joe Vale (PDT)”, comenta o presidente regional, Roberto Policarpo. Caso não consiga mudar o posicionamento da bancada o dirigente garantiu que o partido respeitará a decisão dos parlamentares, mas não concordará.

Decisão amadurecida

Na nota assinada por Wasny de Roure, Ricardo Vale e Chico Vigilante, a bancada assegura: o apoio a Agaciel parte de uma decisão amadurecida. No primeiro momento, a aliança implica na candidatura de Ricardo Vale para a vice-presidência da Casa. “Lembramos que o deputado Agaciel Maia esteve com o PT na coligação que elegeu Agnelo Queiroz em 2010, mantendo-se ao lado dele nas eleições de 2014. Isso não pode ser dito de algumas candidaturas a presidente da CLDF, que escolheram outras companhias nas eleições”, escrevem os parlamentares.

Coerência

O texto também enfatizou que Agaciel esteve desde o primeiro momento ao lado de Wasny de Roure durante a presidência da Casa, entre 2012 e 2014. “Também neste momento alguns candidatos atuais tentaram viabilizar uma outra candidatura para derrotar o PT”, afirma a bancada. Rollemberg pode ter abandonado o PT no passado, mas Agaciel não. Foi coerente com o partido ao longo dos últimos anos.

13 X 11

O governador Rodrigo Rollemberg foi dormir ontem seguro de que o deputado Agaciel Maia (PR) será eleito presidente da Câmara Legislativa amanhã. Aliás, tem deputado querendo até antecipar a votação para hoje. Governistas arriscam até o placar: 13 a 11. E contam com a presença do deputado afastado por licença médica, Bispo Renato (PR).

Adeus de Rainha

O Tribunal de Contas do DF se reúne amanhã para eleger os novos presidente, vice-presidente e corregedor da Corte. Eles ficarão no cargo até o fim do ano de 2018. O atual presidente, conselheiro Renato Rainha, deixa o cargo para voltar ao gabinete.

Congresso do PT

O PT vai usar as dependências da Câmara Legislativa do DF para fazer o Congresso Estadual do partido, nos dias 24, 25 e 26 de março.

Chuva de requerimentos

Dezesseis requerimentos de autoria do deputado Rodrigo Delmasso (PTN) foram aprovados pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa do DF. Pelos documentos, o parlamentar requer informações às secretarias de Saúde, Mobilidade e do Trabalho, bem como a outros órgãos, como Codhab e Ibram. Entre os assuntos abordados pelo parlamentar, estão a fila de espera para realização de cirurgias, fechamento da UPA de São Sebastião, falta de medicamentos para tratamento de câncer, mortes de recém-nascidos no Hospital Regional de Ceilândia, problemas nas caldeiras do Hospital de Base, falta de materiais e equipamentos no Hospital Materno Infantil, funcionamento da faixa para ciclistas em Águas Claras, falta de transporte para doentes renais, andamento do programa Pró Moradia no Arapoanga e atrasos no pagamento do DF Sem Miséria.

Bloco Popular Solidário Social

O tucano Robério Negreiros agora compõe com Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS) e Cristiano Araújo (PSD) na Câmara Legislativa. O Diário da Câmara Legislativa de ontem trouxe a informação de que ele passa a fazer parte do Bloco Popular Solidário Social.

Transparência

Aliado de primeira hora do governador Rodrigo Rollemberg, o deputado Juarezão (PSB) conseguiu aprovar, em primeiro turno, um projeto de lei que obriga o governo local a dar informações sobre a disponibilidade de medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta estabelece que os locais de distribuição de remédios, assim como as farmácias populares, devem disponibilizar listas com os nomes e os estoques disponíveis dos medicamentos gratuitos. O texto também obriga a Secretaria de Saúde a oferecer essa informação no site da pasta, informando, inclusive, quais os remédios estão em falta e a provável data de disponibilização deles. O texto ainda precisa ser aprovado em segundo turno, para, depois, ir à sanção do governador.

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