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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Sem exame ginecológico

Leila acha “inaceitável que mulheres aprovadas no concurso da Polícia Militar possam ser desclassificadas por uma regra que discrimina e prejudica”

Eduardo Brito

16/04/2024 22h23

Waldemir Barreto/Agência Senado

A senadora brasiliense Leila Barros entrou em campanha contra a organização de concursos pelo Governo do Distrito Federal. Leila acha “inaceitável que mulheres aprovadas no concurso da Polícia Militar possam ser desclassificadas por uma regra que discrimina e prejudica”.

A fúria de Leila se dá porque 21 candidatas foram excluídas do processo por supostamente não terem entregado o exame ginecológico. Ela acha que a exigência desse exame é uma “medida injusta que teve o fim recomendado pelo Ministério Público da capital”.

É verdade: os promotores acham a medida discriminatória, porque não se exige exames ginecológicos dos candidatos do sexo masculino.

Pode-se combinar que fica meio difícil argumentar contra uma exigência básica de saúde, que aliás constitui prática em toda a era civilizada – e até porque os homens têm seus próprios exames. Mas Leila prefere dizer que “mulheres não podem ser barradas por burocracias discriminatórias e que, no ano passado, o concurso da PMDF chegou a ser suspenso por conter um limite de vagas para o sexo feminino”.

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