Tanto o Congresso quanto a Câmara Legislativa têm debatido medidas para prevenir o assustador crescimento do feminicídio no Distrito Federal, assim como para proteção posterior das vítimas, como os filhos de mulheres assassinadas.
Nisso, mais um feminicídio, desta vez no Gama, de uma mulher de 35 anos, morta pelo namorado. É o 29º caso. Conseguiram prender o assassino.
Descobriu-se que é portador de uma vasta ficha criminal, incluindo passagens por homicídio. Em 2015, ele foi condenado pela Justiça do DF a uma pena de 18 anos e quatro meses, em regime fechado, por um desses assassinatos, ocorrido também no Gama.
Trata-se, claro, de uma tragédia anunciada: como se explica que um assassino condenado a 18 anos de cadeia esteja, sete anos depois, solto e livre para matar mais uma vez? Maravilhas da legislação carcerária brasileira.
