A distrital Júlia Lucy nunca engoliu a recusa do Partido Novo a lhe dar legenda para a reeleição. Ela acabou indo para o União Brasil, candidatou-se a deputada federal, conseguiu 20 mil votos, mas não se elegeu. O partido ficou abaixo do quociente eleitoral.
Agora, Júlia Lucy acha que descobriu as razões da ruptura, quando o presidenciável do Novo, João Amoêdo, declarou voto em Lula no segundo turno.
“Dá para entender porque o Novo não me quis mais em seus quadros?” pergunta ela. “Fica claro: o seu fundador, que de liberal não tem nada, acaba de dizer que vai votar em um ladrão, estatista e usurpador de liberdades”, dispara Júlia Lucy, concluindo que tudo isso “é uma vergonha”.