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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

O melhor de todos

Seria possível prosseguir nessa história por muito tempo. Mas aí não haveria tempo para dizer que Paulo Pestana fez tudo se divertindo

Eduardo Brito

11/03/2024 19h40

Era inevitável. No que se metesse a fazer, fosse crônica, edição, reportagem, imagem, direção de jornal, campanha eleitoral, texto publicitário, o que fosse, Paulo Pestana era o melhor. Na sua carreira, muito menos longa do que todos esperavam, brilhou em tudo.

Deu uma nova feição ao Jornal Nacional, inventou no Correio Braziliense uma editoria de Cultura que até os mais refratários gostavam de ler, abriu caminhos inesperados no venerando Estadão, salvou da extinção um Jornal de Brasília corroído por duas gestões suicidas, falou de música como ninguém, publicou até dois dias atrás crônicas que lembravam os anos áureos desse tipo de texto, construiu do nada equipes brilhantes, ganhou eleições perdidas.

Seria possível prosseguir nessa história por muito tempo. Mas aí não haveria tempo para dizer que Paulo Pestana fez tudo isso se divertindo. Mais ainda, fez tudo isso de modo que quem com ele trabalhava – trabalhava? – também se divertia. Era capaz de fazer uma avaliação política surpreendente com a mesma alegria com que escrevia sobre música. Tudo isso é uma forma disfarçada de dizer que só tinha amigos.

Em um segmento social em que a maledicência é a regra, nunca se ouvia ninguém criticá-lo. Todo esse relato poderia ser interpretado como forma de dizer que Paulo Pestana só deixa saudades. Mas não é. É para dizer que não conheço ninguém como ele e acho que nunca conhecerei

Dengue vira item central na agenda de Celina

A vice-governadora Celina Leão já vinha se dedicando ao combate à dengue. Essa luta, porém, está ocupando cada vez mais espaço na agenda da vice.

Todos os momentos de folga de Celina são agora passados em visitas a postos de saúde, hospitais e principalmente aos espaços de campanha.

Ela faz questão de acompanhar tudo nos mínimos detalhes e se dedica especialmente aos números de vacinação e de crianças internadas. Quer estender ao máximo a imunização, que ainda está aquém do esperado.

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