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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

O futuro de Reguffe

O senador José Antonio Reguffe (foto) pensa em não concorrer à reeleição. Nesse caso, disputaria o Palácio do Buriti

Eduardo Brito

14/12/2021 5h00

Foto: Agência Senado

Qualquer que seja sua opção, precisaria costurar uma coalizão de peso. Algo como na eleição de 2014, quando conquistou seu atual mandato: sua chapa reunia PSB, PSD, PDT e SD. Isso significava uma união de Rodrigo Rollemberg, que disputava o governo, mais Rogério Rosso, Cristovam Buarque e Augusto Carvalho. Todos se elegeram, menos Cristovam, que já estava no Senado.

Fazendo contas

É verdade que Reguffe foi o mais votado dessa turma toda. Teve 826 mil votos, acima de Rollemberg, que recebeu 692 mil no primeiro turno e 812 mil no segundo, com apenas dois candidatos. Reguffe concorreu contra sete. Só que não há garantias de que repetirá esse feito. Com isso, a necessidade de uma coligação forte fica ainda mais premente.

Falta alguém

O problema é que não há uma aliança clara em vista. Caso Reguffe dispute a reeleição para o Senado não há um candidato ao governo com quem possa fazer uma coligação proveitosa para os dois lados. Dessa forma, a candidatura ao Buriti seria mais viável. Mas ainda não estaria claro quem poderia integrar a chapa disputando o cargo de senador. Aliás, nem de vice.

Mais presença em Brasília

Em menos de três dias o PT pode aumentar em 25% sua presença no Senado, hoje reduzida a apenas seis cadeiras. O senador capixaba Fabiano Contarato acaba de anunciar que trocará a Rede de Marina Silva pelo partido de Lula. E hoje o Senado começa a decidir se o novo ministro do Tribunal de Contas da União será Antonio Anastasia, do PSD mineiro, Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco ou Katia Abreu, do PP do Tocantins. Se der Katia, sua cadeira irá para Divino Donizeti Borges Nogueira que já substituiu Katia no Senado, quando era ministra de Dilma, e notabilizou-se pelo uso de vistoso chapéu com que cobria a careca em plenário.

Agressões à mulher

A deputada brasiliense Celina Leão (foto) está empenhada na aprovação rápida do projeto que amplia as punições para os crimes que costumam anteceder o feminicídio. “Uma mulher, antes de ser assassinada”, diz Celina, “geralmente é injuriada, geralmente é caluniada, geralmente é difamada”. O problema é que esses crimes, há décadas previstos no Código Penal, têm penas mínimas. “O cidadão paga lá uma cesta básica e vai embora para casa”, argumenta a deputada.

Celina Leão. Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Pena diferenciada

A ideia inicial de Celina é que, se esses crimes de calúnia, injúria e difamação forem cometidos em contexto de ambiente doméstico, terão uma pena diferenciada. “O agressor não pode simplesmente pagar uma cesta básica e continuar cometendo crimes, até que chegue ao crime mais grave, que é o feminicídio daí a necessidade de o Parlamento dar um tratamento diferenciado a esses crimes” defende a deputada.

Guerra ao erotismo

O distrital José Gomes, do PTB, está empenhado na aprovação de projeto seu que impede manifestações que tenham conteúdo sexual em qualquer ambiente escolar. O texto proíbe expressamente a exposição de crianças e adolescentes a músicas e danças que tenham conteúdo que façam alusão ao sexo. Isso inclui canções e danças que tenham qualquer teor erótico. As limitações determinadas pelo projeto não ocorreriam apenas dentro de ambientes escolares, mas também em outros espaços, incluindo eventos, mesmo fora do Distrito Federal, que tenham vínculo com unidade de ensino.

Destaque

O TST foi agraciado pelo segundo ano consecutivo com o chamado “Selo Diamante” do CNJ. A premiação leva em conta o destaque dos Tribunais em quatro eixos temáticos: governança, produtividade, transparência e dados e tecnologia. Este ano, o TST apresentou um aumento de 3% em relação ao percentual alcançado em 2020.

Compromisso

Na cerimônia, a presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, ressaltou que a premiação “só reforça o compromisso da Justiça do Trabalho com a efetiva prestação jurisdicional e com o desenvolvimento de projetos e investimentos em ferramentas tecnológicas”.

Aperfeiçoamento

“Esta premiação significa que conseguimos atingir os parâmetros da nossa missão institucional, com a realização das sessões telepresenciais, a implantação do projeto Justiça 4.0, as Provas Digitais e o aperfeiçoamento do gabinete eletrônico”, assinalou a magistrada.

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