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Do Alto da Torre
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Novos blocos: entenda a disposição dos distritais na CLDF

Do governo, uma posição clara. O governador não deve ceder e não fará o chamado tom-lá-dá-cá, garantiu o secretário Bispo Renato Andrade

Marcus Eduardo Pereira

05/09/2019 6h02

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Foto: Reprodução/TV

Lucas Valença
[email protected]

A nova configuração da Cãmara Legislativa continua sendo formada. Além do Centrão com seis representantes, o bloco governista também conta com o mesmo número de distritais. Dentre os representantes populares, estão os distritais Martins Machado; Jorge Vianna; Valdelino Barcelos; Telma Rufino; Rodrigo Delmasso e Iolando Almeida. Jaqueline Silva, Robério Negreiros, Hermeto e o presidente Rafael Prudente continuam sem bloco.

Nem tudo são flores

É sabido, no entanto, que certos temas são delicados na composição governista. Praticamente toda a bancada evangélica da Casa compõe o grupo. E um integrante garantiu: “O bloco do governo não intervirá na atuação individual de cada parlamentar”. Uma dificuldade posta à mesa.

Centrão em movimento

Mal havia sido formado, o bloco do Centrão, junto com integrantes da Mesa Diretora, chegou a esvaziar o plenário e evitou que projetos do Buriti fossem votados. Do governo, uma posição clara. O governador não deve ceder e não fará o chamado tom-lá-dá-cá, garantiu o secretário Bispo Renato Andrade.

“Depende se vão estar contra Brasília ou a favor de Brasília”.

Déjà vu político

O PDT na Casa continua rachado. Enquanto Cláudio Abrantes é líder do governo, Reginaldo Veras se inclina à oposição. Na legislatura passada, se observava uma situação semelhante com o então PR. Enquando Agaciel Maia (atual PL) era líder do governo, o ainda distrital Bispo Renato se dizia oposição.

Poderes e poderes

Mesmo com a formação de blocos, a Câmara Legislativa já reflete um pensamento majoritário expresso por um parlamentar experiente da Casa. “Em oito meses de governo, a gente nunca viu tanta ebulição”. É, parece que as mágoas continuam.

Embaixador à vista?

Esta coluna foi atrás dos votos dos senadores do DF à possível indicação do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (foto), à embaixada americana de Washington. José Reguffe (S/Partido) declarou voto contrário. Defendeu que a função seja ocupada por um servidor do Itamaraty. Izalci Lucas (PSDB) acredita que a escolha é prerrogativa do Executivo e vota favorável. Mas Leila Barros (PSB) não se posicionou. Diz que não vai revelar o voto até a formalização da possível indicação. Pois estamos no aguardo…

Edital lançado

A Petrobras e o Sebrae lançaram em Brasília um edital que beneficiará startups e pequenos negócios relacionados aos setores de pretróleo, gás e energia. O financiamento deve variar de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão para cada um dos 10 projetos que serão selecionados, com limite de gasto de até R$ 10 milhões. Para os próximos cinco anos, estão previstos R$ 60 milhões.

Novo objetivo

A Transbrasília, conhecida como avenida das cidades, é complexa, mas está caminhando no GDF. Mesmo a passos lentos, há uma tentativa de entregar o edital ainda este ano. Caso concretizado, a via deve ligar Samambaia, Taguatinga, Park Way, Águas Claras, Guará e Brasília. Cerca de 20 mil empregos também são esperados. Mais um meta posta.

LUOS em estudo

Há um trabalho interno no governo para enviar ao Legislativo local uma revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). As mudanças, no entanto, não devem ser pequenas. Durante a construção da legislação atual, um acordo informal na Casa legislativa já previa possíveis mudanças. Mas a aprovação de possíveis alterações vai depender do que será enviado.

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