Caldas Novas pode não ser Veneza, Amsterdam ou Londres, mas planeja seguir o exemplo desses centros turísticos e cobrar pelo ingresso. O projeto, enviado pelo prefeito Kleber Marra já chegou à Câmara Legislativa.
Embora conhecida como uma das maiores cidades turísticas do Centro-Oeste, pode se tornar mais cara para visitantes caso o Projeto de Lei Complementar 012/2024 seja aprovado.
A proposta institui a polêmica Taxa de Preservação Ambiental (TPA), cobrando até R$ 183 por veículo a cada 24 horas de permanência no município. A medida inclui valores como R$ 36,50 para carros de passeio, R$ 54,50 para SUVs e caminhonetes, R$ 73 para vans e microônibus, R$ 109,50 para caminhões e R$ 183 para ônibus de excursão.
Moradores locais e veículos registrados no município ficariam isentos, mas a cobrança é vista como mais um peso para o bolso dos turistas que já enfrentam despesas com alimentação, passeios e estacionamentos na cidade.
Colocando-se como porta-voz dos interesses empresariais da região, a deputada federal Magda Mofatto, figura influente na região e defensora do turismo, criticou publicamente o projeto, alegando que a taxa desestimulará visitantes e prejudicará a economia local.
O prefeito justifica o projeto como uma resposta aos impactos ambientais e urbanos do turismo. Segundo ele, a arrecadação será destinada à preservação dos recursos naturais e à melhoria da infraestrutura. Contudo, críticos apontam que a taxa pode afastar turistas e agravar problemas financeiros para empresas do setor.