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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Folha de pagamento do governo deve ficar mais barato

Até o momento, economistas palacianos reconhecem que não foi possível fazer “caixa” nesse primeiro ano e que os gastos foram superiores ao esperado

Lucas Valença

06/12/2019 5h00

Atualizada 09/12/2019 12h40

Foto: Myke Sena/Cedoc/Jornal de Brasília

O próximo relatório quadrimestral de Gestão Fiscal, deve trazer resultados favoráveis ao governo. Há informações internas ao Buriti e de economistas ligados ao palácio de que a folha de pagamento, que ficou em 43,26% no documento passado, deve diminuir ainda mais. Os mais otimistas acreditam que o percentual ficará abaixo dos 43%.

Questão econômica ainda preocupa

Mesmo com uma possível concretização da melhora no índice, a questão econômica da atual gestão ainda preocupa representantes do setor produtivo. Até o momento, economistas palacianos reconhecem que não foi possível fazer “caixa” nesse primeiro ano e que os gastos foram superiores ao esperado. A esperança gira em torno do Refis 2020.

3ª parcela será estudada

A equipe da Secretaria de Economia só deve se debruçar, com maior empenho, sobre o pagamento da 3ª parcela dos servidores apenas em fevereiro do próximo ano. Assim, o estudo de Viabilidade Técnica só deve ser elaborado depois que os números e resultados de 2019 forem colhidos.

Ainda viável

Lembra a coluna que o reajuste deve consumir R$ 1.4 bilhão dos cofres públicos e precisa estar contido na LOA e na LDO, seguindo entendimento do Supremo Tribunal Federal. Mesmo que o pagamento só seja feito em 2021, por enquanto, o governo enxerga que é possível conceder o reajuste.

Encontro produtivo

Em reunião conjunta ontem entre os técnicos do Legislativo e do Executivo local para discutirem a LOA, o governo se conteve nos cortes e mostrou uma predisposição elogiada pelos presentes. Não foi a única vez que a discussão se mostrou produtiva, mas já aconteceu, em anos anteriores, de os ânimos esquentarem.

Diálogos confessos

Em um dado momento de uma conversa a portas fechadas entre dois técnicos legislativos, a situação das emendas parlamentares e a inclusão de várias delas no PL 741 (crédito suplementar da Terracap) se tornou motivo de farpas. Em indireta ao colega ligado ao Buriti, disparou: “Passa o ano inteiro sem liberar as emendas e nos últimos dias tenta jogar tudo dentro de um projeto para tentar forçar a aprovação”. A resposta? “É estratégico”.

Prévia eleitoral

A bancada da segurança publica na CLDF pode ganhar novos representantes nas próximas eleições. Delegados e integrantes de delegacias do DF já se articulam e planejam como vão se portar nas próximas eleições na capital, daqui a três anos. A ideia será tentar construir um candidato com influência e força midiática por região.

De olho nos abusos

O problema será se operações da Polícia Civil forem utilizadas por maus funcionários para catapultar a popularidade de alguns escolhidos. Há quem diga que parcerias informais com veículos de comunicação já estão sendo montadas. Agora é esperar pra ver!

Rompendo fronteiras I

Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

A mudança no alvará de construções, que passam a ser prometidos em sete dias, pode tomar dimensões maiores e se tornar um programa de âmbito nacional. É que o secretário Nacional de Habitação, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, Celso Matsuda, ligou para o titular da SEDUH, Mateus Oliveira (foto), para parabenizá-lo pela iniciativa.

Rompendo fronteiras II

A idéia de Celso é replicar o modelo em escala federal. Para isso, vai procurar entender mais a legislação que entrou em vigor esta semana. A norma aprovada no DF diminui a burocracia em torno da aquisição do alvará para moradias individuais, mas deixa claro que sanções criminais, cíveis e administrativas são cabíveis para quem abusar da má fé.

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