De volta à Câmara dos Deputados, o brasiliense Paulo Fernando chamou o PSOL nesta quinta-feira, 26, de “partido autoritário, revanchista, preconceituoso”.
É que, explicou, o PSOL, “de maneira sórdida”, entrou com uma ação na Justiça para impedir a homenagem a um escritor, membro da Academia Paulista de Letras, candidato a Presidência da República, eleito quatro vezes Deputado Federal.
O PSOL agiu, segundo ele, por mero preconceito. Paulo Fernando explicou. A pequena cidade de São Bento do Sapucaí, em São Paulo, terra do escritor Miguel Reale, grande jurista e membro da Academia Brasileira de Letras, e também do escritor e político Plínio Salgado, deu o nome de Salgado à principal praça de seu centro.
À falta de coisa melhor para fazer, o PSOL tenta barrar essa escolha de nome na Justiça, alegando que Plínio Salgado presidiu o Partido Integralista, coisa que ocorreu há mais de 80 anos. Paulo Fernando fez uma comparação.
“É como se a Prefeitura Municipal de Carazinho, caso entrasse um prefeito adversário, resolvesse retirar uma homenagem a Leonel Brizola, ou se a Prefeitura de Porto Alegre resolvesse retirar uma homenagem a Luís Carlos Prestes, ou se, lá em Pernambuco, resolvesse retirar uma homenagem ao socialista Miguel Arraes, ou que alguém aqui resolvesse retirar o nome de Ulysses Guimarães do nosso plenário”.