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Do Alto da Torre
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Fogo amigo no time de Lula

Empresário, Prates tem experiência no setor de óleo e gás e mantém bom diálogo com parlamentares de todas as correntes

Eduardo Brito

09/11/2022 8h00

Atualizada 08/11/2022 19h44

Foto: Banco de imagens

Participante de todos os contatos da equipe de Lula e Alckmin durante a transição, o senador petista Jean Paul Prates, do Rio Grande do Norte, vem sendo citado como o nome mais provável para assumir a Petrobras no novo governo.

Empresário, Prates tem experiência no setor de óleo e gás e mantém bom diálogo com parlamentares de todas as correntes. Aí começa o problema.

O senador tem defendido mudanças na política de preços da Petrobras, como quer o time de Lula, mas deixa claro que quer fugir de tabelamento de preços praticado por Dilma Rousseff em anos anteriores.

Foi essa política de Dilma, aliada ao esquema do Petrolão que quebrou a empresa no mercado internacional. Esse foi um dos elementos que disparou o processo de fritura do senador.

Ou ao menos o pretexto. Rivais de Prates, dentro do PT, alegam que o senador não pode assumir o cargo por conta da legislação, que impede indicados ao conselho que tenham participado da estrutura de partido político ou campanha eleitoral. Há dúvidas sobre isso.

Sem votos próprios, Jean Paul Prates chegou ao Senado como suplente, e este ano disputou novamente a suplência numa chapa que perdeu. Mas, claro, está filiado ao partido. Seria tudo um pretexto para dar o espaço a outro grupo político, confirmam interlocutores do senador.

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