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Do Alto da Torre
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Família Roriz de volta à cena política

Desde que Roriz se tornou governador pela primeira vez, sempre houve um integrante da família no Palácio do Buriti ou na CLDF

Eduardo Brito

21/12/2022 19h51

Foto: Agência Brasil

Três gerações da família Roriz se reuniram na cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos para representar o DF pelos próximos quatro anos. Joaquim Roriz Neto recebeu o certificado para o mandato de deputado distrital na presença da avó Weslian, da mãe Jaqueline e da esposa Clara Roriz.

É o retorno da família ao cenário político da capital após quatro anos. O novo parlamentar, que tomará posse em 1° de janeiro como o mais jovem da legislatura, pretende resgatar as antigas bandeiras do avô, de quem carrega o mesmo nome, como o desenvolvimento social, a moradia e o primeiro emprego para os jovens.

Desde que Joaquim Roriz se tornou governador pela primeira vez, em 1988, sempre houve um integrante da família no Palácio do Buriti ou na Câmara Legislativa, com raros intervalos. Roriz governou o Distrito Federal por quatro vezes, a filha Jaqueline Roriz foi distrital por um mandato e a também filha Liliane por dois. A própria Weslian foi candidata ao governo e chegou ao segundo turno. Desde 2018, porém, não havia Roriz em cargo eletivo.

Ajustes de última hora

Apontado como virtualmente eleito presidente da Câmara Legislativa, o distrital Wellington Luiz costuma lembrar que eleição só se define no momento da votação. Está na sua memória uma eleição dada como definida em que, à última hora, tudo mudou. Wellington sempre agradece aos colegas que já manifestaram apoio, mas avisa que segue procurando diálogo com os demais. Foi o que aconteceu.

Com a retirada da candidatura de Iolando Almeida, emedebista como ele, estão sendo feitos alguns ajustes na estrutura da Câmara. Escolhido terceiro secretário, Muniz Machado havia dito que abriria mão do cargo se isso fosse necessário para nova negociação. Pode acontecer agora. Já Iolando está cotado, após sua desistência, para uma acomodação no Executivo.

Caso essa substituição se confirme, o chamado seria o segundo suplente, Tabanez, pois o primeiro, Cristiano Araújo, já está na Secretaria do Turismo. Para Tabanez, que é policial, seria um retorno. Em março, já teve teve uma passagem meteórica pela Câmara. Ficou deputado por 18 dias, como terceiro suplente do delegado Fernando Fernandes.

Sobraram nove

Faltam só dez dias para o término dos mandatos dos atuais deputados distritais. Metade deles não estará na próxima Câmara, que assume em 1º de janeiro. Dois não precisam se preocupar com seu futuro político: Rafael Prudente, do MDB, e Reginaldo Veras, do PV, elegeram-se deputados federais e assumem os novos cargos um mês depois.

Outros dois, José Gomes, PP, e Júlia Lucy, União, tentaram o mesmo rumo, mas não se elegeram. A única a não disputar eleições este ano foi a petista Arlete Sampaio, que teve o gosto de eleger um sucessor, seu antigo chefe de gabinete Gabriel Magno. Os sete restantes tentaram se reeleger, sem êxito.

Três já foram abrigados pelo governador Ibaneis Rocha: Agaciel Maia, do PL, Cláudio Abrantes, do PSD, e Rodrigo Delmasso, do Republicanos. Estão sobrando Reginaldo Sardinha, que ficou na primeira suplência do PL, mais o delegado Fernando Fernandes, Pros, Valdelino Barcelos, PP, e por fim Leandro Grass, que disputou o Buriti pela federação PT-PV-PCdoB, ficou em segundo lugar e, integrado ao grupo da transição, pode ter um cargo no governo federal.

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