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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Eleição interna define rumo do PT em 2018

Arquivo Geral

24/01/2017 7h00

Entre o turbilhão de correntes dentro do PT, três grupos concorrem com mais vigor pelo controle do diretório regional no Distrito Federal. O primeiro deles é representado pelo atual presidente da sigla, Roberto Policarpo. O segundo é encabeçado pela deputada federal Erika Kokay. O terceiro tem como inspiração a ex-vice-governadora e ex-deputada distrital Arlete Sampaio. Policarpo, Kokay e Arlete não serão necessariamente os candidatos oficiais. Tudo indica que deverão escolher representantes para a disputa. O resultado será decisivo para a postura da legenda nas eleições de 2018.

Caminhos distintos

Caso o grupo de Policarpo ganhe, o partido manterá a continuidade nas atuais posições e cresce automaticamente a possibilidade de uma composição com o PMDB. Uma eventual vitória de Kokay pavimenta uma reaproximação com outros partidos de esquerda, movimentos sociais e com as minorias. Trata-se uma mudança de rumo moderada. Por fim, caso vençam os aliados de Arlete, a tendência é de que a sigla volte às raízes: a legenda passaria, então, por uma mudança radical e só deverá cogitar composições com forças de esquerda nas próximas eleições, existindo até mesmo o horizonte de uma chapa pura.

A volta dos delegados

Neste ano, o PT retomou o modelo eleitoral dos delegados, em que a militância elegerá os delegados por região no DF. Depois disso, os delegados participarão de uma série de debates antes da votação para a escolha do novo diretório. Este padrão aumenta sensivelmente a importância das discussões antes das urnas, seja pela força dos argumentos ou pela capacidade de oratória, da mesma forma como também amplia as possibilidades de reviravoltas.

Diferencial nacional

Apesar de não representar uma unidade da Federação populosa e de grande poder econômico, o Distrito Federal tem peso estratégico na definição e nas ações do diretório nacional do PT.

Agaciel Maia não gastou um centavo de verba indenizatória

O distrital Agaciel Maia (PR) não sacou recursos da verba indenizatória ao longo de 2016. O Jornal de Brasília se equivocou ao divulgar que o parlamentar teria tido um gasto “residual” no ano passado, na reportagem “Gasto de distritais passa de R$ 3 milhões em 2016”, publicada na edição de ontem. O gabinete de Agaciel disponibilizou nota técnica da Diretoria de Administração e Finanças da Câmara Legislativa declarando que o deputado do PR não utilizou verba indenizatória entre 2015 e 2016.

Decisão judicial garante retomada de eleição no SindSaúde

O Tribunal Regional do Trabalho garantiu a continuidade do processo eleitoral no SindSaúde-DF. Depois de ter sido questionada por Elias Lopes, principal opositor da atual presidente Marli Rodrigues, a alteração estatutária proposta na entidade foi considerada válida. As eleições, agora, estão marcadas para os dias 28, 29 e 30 de março. “Faremos o bom combate, como sempre fizemos. Confiamos em nosso trabalho e no discernimento da categoria em separar o joio do trigo”, dispara Marli, que é candidata à reeleição.

Militante

Estreante na Câmara dos Deputados, o deputado federal Rôney Nemer (PP-DF) tem estado cada vez mais próximo dos sindicatos que defendem servidores públicos. Presidente do partido dele na capital federal, ele pretende dar passos maiores na “militância” e está com os olhos – e as mãos – no cargo de presidente da Comissão de Trabalho e Serviço Público. “É importantíssimo que as reformas que serão enviadas pelo governo sejam discutidas na comissão, que ocorram audiências e que os principais interessados, os trabalhadores, tenham voz”, afirmou o aliado do ex-vice-governador Tadeu Filippelli, um dos assessores do presidente Michel Temer.

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