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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Vice-presidente da CLDF propaga fake news

Por meio das redes sociais Rodrigo Delmasso (PRB) vai de encontro a projeto do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)

Marcus Eduardo Pereira

22/08/2019 5h32

Foto: Reprodução/Twitter

Fake news endossada I

Por meio das redes sociais, o deputado distrital e vice-presidente da Câmara Legislativa, Rodrigo Delmasso (PRB), divulgou uma fake news que chegou a ganhar corpo. O Projeto de Lei federal 3369/15, do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que prevê o reconhecimento amplo do conceito de família para a união estável. Na postagem, Delmasso disse que o projeto abre espaço para autorizar o incesto.

Fake news endossada II

O projeto, de duas páginas, não possui nenhuma alteração no artigo 1.521 do Código Civil que veda o relacionamento entre pais e filhos. Assim, a proposta jamais poderia “legalizar” o ato. Segundo o parlamentar, no entanto, a lei abre espaço para “essa interpretação”. Ele defende que a “falta de clareza” na proposta pode abrir brecha para que atos de incesto futuros possam ser feitos. “Vou ser contra qualquer um que se levantar contra a familia tradicional brasileira.”

Evento de destaque

Anunciadas no Buriti, as novas linhas da Latam no DF receberam um toque de prestígio palaciano. O evento foi bem divulgado, contou com o esforço de várias secretarias e recebeu o prestígio de mais de uma centena de pessoas. Mas, no espaço, não foram só cadeiras que faltaram.

Contagem demonstrativa

Ao todo, foram reservadas 14 cadeiras para “parlamentares”, número superior ao reservado para a própria Latam, que tinha apenas oito locais destinados. Três deputados federais prestigiaram a conquista, mas a presença da Câmara Legislativa foi mínima. Apenas dois distritais atravessaram a avenida para irem ao evento: Cláudio Abrantes (PDT) e Júlia Lucy (Novo). O fato expõe o momento difícil que vive o Executivo com relação à CLDF.

Passeios palacianos

Outros três deputados distritais foram vistos circulando pelos corredores do Buriti, mas em conversas reservadas com o secretariado. Robério Negreiros (PSD) até chegou a descer para a cerimônia, mas quando viu que não havia mais lugar, foi embora.

Disposição…

O novo secretário de Educação,
João Pedro Ferraz, foi convidado para debater as escolas militarizadas na UnB hoje. O fato é marcante. O gestor, que também acumula a pasta do Trabalho, já se disse aberto ao diálogo.

…sob medida

Caso opte em comparecer, receberá críticas e manifestações duras em um ambiente que pode ser hostil. Por outro lado, marcar presença demonstra a disposição de que realmente estará aberto ao diálogo. Vamos saber qual escolha tomou mais tarde.

Processos “supostamente” kafkianos

Representantes escolares e servidores vinculados à secretaria de Educação vêm recebendo pressão por se posicionarem contra a militarização de algumas escolas, pauta considerada prioritária pela atual gestão. Processos administrativos foram abertos contra docentes por supostas “insubordinações”. A profissão é inglória, e o processo parece mais kafkiano.

Fim de gestão

Antes de ser exonerado do cargo, Rafael Parente chegou a ir ao parlamento local discutir possíveis mudanças na Lei de Gestão Democrática, que concede uma certa autonomia às escolas do DF. As alterações propostas eram brandas de uma legislação que até a oposição reconhece como desatualizada.

Nova gestão

Com a saída do secretário, e o conflito gerado em torno das eleições escolares, há a crença de setores contrários à posição do GDF, de que o governo possa enviar ao Legislativo mudanças mais amplas na lei. Até o momento, ninguém sabe o que vem do Buriti.

Trem da alegria

Uma comitiva organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, chefiada por Paulo Roriz, deve levar informações sobre o VLT, que une estados, ao secretário de Governo do Goiás e à primeira-dama vizinha. A visita, que deve ocorrer na próxima semana, é tida como um “cortesia” e procura manter uma boa relação com o vizinho que já viveu momentos piores.

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