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Do Alto da Torre
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Decisão de Minerva

O diretor de Benefícios do Conselho Deliberativo da Fundação de Previdência dos Empregados da CEB (Faceb), João Carlos Ferreira, foi destituído do quadro de diretores da entidade por um voto

Lucas Valença

20/11/2019 5h00

Atualizada 09/12/2019 12h51

O Conselho Deliberativo da Fundação de Previdência dos Empregados da CEB (Faceb) aprovou ontem, com voto de Minerva, a destituição do diretor de Benefícios, João Carlos Ferreira, do quadro de diretores da entidade. A notícia da decisão da Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC), instância recursal, foi dada pelo JBr na edição de ontem.

Prudência acirrada

Integrantes da Faceb, que falaram com a coluna, defenderam o afastamento por 180 dias, como determinado, e alegaram “prudência”. A fundação, no entanto, deve enviar a ata da reunião e um comunicado à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) hoje.

“Perseguição política”

Também dirigente do Sindicato dos Urbanitários (Stiu), que representa os empregados da companhia energética, João Carlos reafirma que tem sofrido “perseguição política” por estar se posicionando contra a privatização da CEB. Procurado, disse que vai acionar a Justiça por entender que a decisão do conselho foi “absolutamente irregular e arbitrária”. Por último, defendeu que o caso não está tramitado em julgado.

Baixa…

Sem ainda ter entrado no mérito ao que se propõe, a CPI do Feminicídio tem gerado conflitos recorrentes. A saída da suplente Telma Rufino (PROS) voltou a diminuir a representação feminina no colegiado. Dos cinco integrantes, a CPI só deverá contar com a oposicionista Arlete Sampaio (PT/foto), depois que a indicação de Rodrigo Delmasso (Republicanos) for formalizada.

…representatividade

A representatividade também estará baixa nas funções da mesa do colegiado. Antes, a presidência da CPI foi ocupada, por uma única sessão pública, por Telma Rufino, só que a petista não tem função definida. Informalmente, ela divide a relatoria com o líder da minoria, Fábio Felix (Psol), mas apenas ‘informalmente’.

Semelhanças temidas

O anúncio feito no Salão Nobre do Buriti ontem, do projeto Humanizar, corre o risco de repetir o que aconteceu com o programa Ubuntu, anunciado pelo governo anterior, de Rodrigo Rollemberg (PSB). O projeto da gestão passada era bonito no papel, mas carente na prática. Sua execução foi falha.

Conjunto de fatores

A coluna lembra que os 100 servidores da linha de frente do atendimento ao público, anunciados ontem, passaram por um curso de capacitação de apenas sete dias. O esforço individual de cada um deles será essencial, mas há quem considere que um treinamento maior precisaria ser promovido pela pasta da Saúde. Não adianta também um atendimento isolado da prestação do serviço. O pagamento de servidores ligados à área ainda precisa ser emitido.

Oposição pontual

A assessoria da distrital Júlia Lucy (Novo/foto) foi vista ontem em frente à Universidade de Brasília coletando assinaturas contra a diminuição dos recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP). O governo local deseja reenviar o projeto à Câmara Legislativa. Devolvido pelo presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB), o novo texto deve conter uma redução menor.

Pedido de vista

A análise do Relatório de Gestão Fiscal do Executivo local, referente ao 2º quadrimestre deste ano, pelo Tribunal de Contas, foi adiada depois que o conselheiro Inácio Magalhães FIlho pediu vista ontem do processo. Um dos principais números — a folha de pessoal — ficou abaixo do limite de alerta (medido em 44,10%), mas voltou a crescer. Integrantes do governo não demonstraram receio.

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