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Do Alto da Torre
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Damares joga a toalha

Mas a senadora eleita não deixou de atacar o PT. Assegura que os 14 anos de governos petistas “resultaram em fome, miséria e corrupção”

Eduardo Brito

31/10/2022 22h57

Foto: Banco de imagem

O presidente Jair Bolsonaro pode não ter reconhecido a vitória do adversário Lula, mas sua ferrenha defensora Damares Alves, senadora eleita pelo Distrito Federal, fez isto na manhã desta segunda-feira, 31.

Disse que “Bolsonaro deixará a Presidência da República em janeiro, de cabeça erguida, com a certeza do dever cumprido e amado por milhões de brasileiros”.

Também reconhece que “perdemos uma eleição, mas não perdemos o amor por nosso País”. Afirma ainda que “ao contrário de Lula, Bolsonaro deixa um legado e formou líderes que hoje são senadores, deputados e governadores”.

É uma referência a ex-ministros e outros auxiliares de Bolsonaro que venceram as eleições deste ano, muitos deles de forma surpreendente.

São os casos de governadores como Tarcísio de Freitas, de deputados como o inacreditável Pazuello, e de senadores como o astronauta Marcos Pontes, Teresa Cristina, Rogério Marinho, Sérgio Moro, Jorge Seif e a própria Damares.

Mas a senadora eleita não deixou de atacar o PT. Assegura que os 14 anos de governos petistas “resultaram em fome, miséria e corrupção”.

Bia cobra resistência

Já a também bolsonarista Bia Kicis, deputada brasiliense reeleita, ainda está em clima eleitoral. “Mais do que nunca teremos que ser resistência”, disparou.

Bia estava particularmente furiosa por Alexandre de Morais ter censurado postagens suas em que protestava após o ex-presidente Lula ter sugerido que poderia impor contribuições sindicais a microempreendedores individuais.

Confiando na direita

Já a distrital Julia Lucy, também da vertente bolsonarista, não se conformava nesta segunda-feira. Criticava o resultado das eleições: “um país que elege quem o roubou, elege quem financiou ditaduras, quem quebrou suas contas, um defensor de invasões de terras, um amante da censura, é um país sem vergonha na cara”. Mas pelo menos ela tinha um consolo.

“São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal elegeram governadores de direita e a maioria do nosso Congresso é de direita”. Portanto, comentou, “felizmente, haverá contrapesos nos próximos anos, pois o povo não se desmobilizará e Lula não terá vida fácil”. Pelo jeito, Julia Lucy ainda não está muito familiarizada com o Centrão. Ela tentou se eleger deputada federal, conseguiu 20 mil votos, mas o partido sequer atingiu o quociente eleitoral.

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