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Do Alto da Torre
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BRB aumenta lucro em 34,9% no primeiro trimestre

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, disse nesta quinta-feira, 9, o desempenho positivo é resultado do aumento das receitas de crédito

Eduardo Brito

09/11/2023 22h20

Paulo Henrique Costa. Crédito ASCOM/BRB

O Banco de Brasília teve lucro líquido de R$ 76,4 milhões no terceiro trimestre de 2023. O valor é 34,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2022.

Segundo esse balanço do BRB divulgado por seu presidente Paulo Henrique Costa nesta quinta-feira, 9, o desempenho positivo é resultado do aumento das receitas de crédito, de tesouraria e da redução do custo de captação e do controle de despesas administrativas.

Entre julho e setembro de 2023, o banco registrou R$ 48,4 bilhões em ativos totais, o que representa um aumento de 20,5% em 12 meses. Paulo Henrique Costa conferiu destaque no período para a carteira de crédito, que alcançou R$ 34,6 bilhões, o que representa uma ampliação de 19,4%.

O BRB disse que teve evolução em todos os segmentos e diversificação do portfólio. O balanço do BRB agora divulgado aponta que a inadimplência estava em 2,0% no fim de setembro. A média do mercado é de 3,6%.

Investimento no Nação BRB-Fla eleva número de clientes

Atualmente, o BRB tem 7,3 milhões de clientes, dos quais 3,5 milhões são do Nação BRB Fla, fruto de parceria com o Flamengo.

O banco agora está presente em 93% do Brasil, de forma física ou digital. Paulo Henrique Costa lembra que o BRB tinha 650 mil clientes em 2017, mas esse número subiu hoje para 7,5 milhões. Sua carteira de crédito era de R$ 9 bilhões, mas saltou para R$ 35 bilhões.

E um termômetro adicional está em sua maior presença no mercado imobiliário. Era de apenas 2% dos financiamentos, mas passou a 55%. “Isso faz a cidade crescer”, comenta Paulo Henrique.

Flamengo não deu prejuízo

Às acusações de que a participação de torcedores do Flamengo induzida pelo Nação BRB-Fla trouxe R% 4,5 milhões de prejuízo são respondidas com outros números por Paulo Henrique.

“Ao contrário”, diz ele, “esse foi um dos projetos de maior sucesso do BRB, inclusive porque conduziu à nacionalização do banco, valorizando-o”.

Trouxe um retorno de R$ 2,5 bilhão e fez com que o valor de mercado do BRB saltasse para R$ 4 bilhões. No momento, o banco está negociando a venda de participação acionária que pode lhe trazer R$ 1,35 bilhão, o dobro do que valia há dois anos.

Paulo Henrique admite que há inadimplência, ainda mais porque parte da nova clientela era de baixa renda, mas, garante, isso nada tem a ver com prejuízo, inclusive porque, em seu conjunto, a operação trouxe R$ 6 bilhões que já foram pagos.

Debate com a Câmara

Paulo Henrique Costa confirmou a participação em debate fechado, na Câmara Legislativa, com os 24 distritais, na manhã da segunda-feira, 13.

Já sabe que o distrital Gabriel Magno, do PT, o acusará de maquiagem de dividendos e de contratação indevida de serviços, como a parceria na Fórmula-1 e negociações com loteria. Também a distrital Paula Belmonte deve acusá-lo de não resolver o problema do superendividamento de servidores do GDF.

Já tem uma resposta para isso. Na semana que vem o BRB anunciará uma espécie de Refis. Como banco, não pode baixar juros artificialmente, mas buscará saídas como extensão de prazos e ajustes no fluxo de caixa.

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