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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Arruda faz projeções políticas

Afirma, por exemplo, que tem muita satisfação por ter introduzido o atual senador Izalci Lucas na vida pública

Eduardo Brito

02/04/2024 22h48

Foto: Agência Brasil

Para alguém que afirma não pretender uma candidatura em 2026, o ex-governador José Roberto Arruda anda muito assíduo nas redes sociais. Postou uma série de perguntas e respostas de cunho político e, nelas, adiciona um verdadeiro programa de governo, citando obras que faria.

Diz que no Brasil vive-se hoje um radicalismo sem precedentes, o que dificulta o nascimento de novas lideranças e limita drasticamente as opções. Embora não cite filiação partidária – deixou o PL logo após as eleições passadas – dá várias pistas sobre opções.

Afirma, por exemplo, que tem muita satisfação por ter introduzido o atual senador Izalci Lucas na vida pública e elogia suas decisões. Izalci acaba de se filiar ao PL, em cerimônia com Jair e Michelle Bolsonaro.

Avisa que o melhor governador da história de Brasília foi Joaquim Roriz, cuja equipe integrou, e despista quando responde a questionamentos sobre retorno à vida pública.

Nesse sentido, conta que está focado na criação dos três filhos mais jovens, que passam com ele todos os dias úteis. Mas fala abertamente como seria um novo governo Arruda.

Sem maçãs podres

Nesse sentido, José Roberto Arruda diz que, se voltasse ao governo, seria mais cuidadoso na escolha dos auxiliares.

Afinal, diz, 99% dos que trabalharam com ele eram muito bons, “mas um tomate podre apodrece toda a caixa”. Faz questão de lembrar: “fiz 2.300 obras em apenas três anos de governo”, mas cita outras que faria.

Por exemplo, deixou pronto o túnel do Metrô no rumo da Asa Norte, e acha que seria economicamente viável essa extensão caso chegasse até a UnB. Acena com duas outras linhas, uma se estendendo a Santa Maria, Novo Gama, Valparaíso até Luziânia e outra rumo a Águas Lindas.

Faria também um novo Mangueiral e um novo Noroeste. Critica em especial o uso indisciplinado do solo, o transporte ruim e o mau atendimento na saúde, que considera “três gravíssimos desafios”. Seria recriada a Fundação Hospitalar.

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