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Do Alto da Torre
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Ajuda da Caixa para o Centrad

Ibaneis afirmou que, para ocupar o Centrad, serão necessárias obras viárias e de infraestrutura, como viadutos

Eduardo Brito

19/03/2024 21h07

Atualizada 21/03/2024 18h08

O presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Rodrigues, entre o governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Durante o almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais, Lide, com uma exposição do presidente do Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, o governador Ibaneis Rocha fez questão de destacar que a parceria do Buriti com a Caixa vai muito além do setor imobiliário.

Ele lembrou que conta com o apoio do banco público para resolver a confusão do Centro Administrativo, o Centrad, paralisado há mais de dez anos. Ibaneis afirmou que, para ocupar o Centrad, serão necessárias obras viárias e de infraestrutura, como viadutos.

Só a Caixa pode ajudar, disse ele. Carlos Vieira Fernandes respondeu no mesmo tom. Disse que a associação com o GDF tem proporcionado feitos inéditos no país, como a parceria público-privada, PPP, para construção da nova etapa do Jardins Mangueiral, com cerca de oito mil unidades habitacionais.

“Nós temos na habitação o primeiro grande empreendimento de parceria pública e privada no crédito imobiliário, que é o Jardins Mangueiral; é dessa forma, em interação com o GDF, que a gente quer que a Caixa se posicione cada vez mais junto ao segmento da população”, registrou o presidente da CEF.

Segundo Carlos Vieira Fernandes, a expectativa para 2024 é investir R$ 180 bilhões somando todos os mecanismos voltados ao financiamento do crédito imobiliário. “Nós geramos, a cada R$ 1 bilhão que se coloca no mercado, 150 mil empregos diretos”, reforçou.

“Isso é muito importante para que todo o mercado perceba e sinta no crédito imobiliário uma grande oportunidade de ampliar todo esse conjunto de medidas voltadas para o crescimento do país”. Afinal, lembrou o presidente do Lide, Paulo Octávio, hoje, Brasília conta com mais de 1 milhão de residências, muitas delas financiadas pela Caixa, mas é inconcebível, num país com tanta terra, com todos os insumos, com todas as condições, ainda haver tantas pessoas sem moradia, “por isso o nosso papel é justamente alavancar a economia e ir criando moradias e condições de habitação para todas as classes sociais”.

De acordo com ele, “a Caixa foi importantíssima na construção de milhares de residências aqui na cidade, pois os bancos privados pouco investiam em habitação e a Caixa financiou milhões de moradias em Brasília e no Brasil” afirmou.

Carro-chefe na habitação Carlos Vieira avisou que “a habitação é o grande carro-chefe da Caixa: nós detemos 30% de tudo o que é destinado a crédito de pessoa física no Brasil. E temos 52% do PIB do Brasil nesta forma, dos quais 30% são equivalentes ao crédito imobiliário, e a Caixa detém 70% deste mercado, que precisa crescer. Nós temos levado esta visão para discussões na Febraban, no Banco Central, com o ministro da Fazenda. É importante que outros bancos, como o BRB fez, também participem deste processo.

O Brasil ganha, a sociedade ganha, o mercado ganha, a geração de empregos ganha”. De acordo com ele, “nós gostaríamos de ter 40% do mercado, mas em vez de colocar R$ 200 milhões, que o mercado como um todo tivesse R$ 500 milhões em crédito imobiliário. Seria uma grande revolução e nós estamos construindo bases para que isso aconteça, gerando mercado secundário através de uma série de medidas. O mercado secundário vem neste patamar desde 2018. Há mecanismos para ajudar neste contexto”

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