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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Agir vira opção para candidatos no Distrito Federal

Foi criado como Partido da Juventude e cedeu horário de televisão para um azarão eleitoral chamado Fernando Collor

Eduardo Brito

19/12/2023 19h09

Imagens: Divulgação

Operando em uma lógica, a de que candidatos novos em eleições proporcionais não podem ficar em partidos já compostos por campeões de voto, pois podem perder espaços por conta do quociente eleitoral, o Agir está em plena campanha de filiações. Aposta, no Distrito Federal, em nomes que contam com nichos eleitorais, mas perderam eleições por figurarem em chapas fortes demais.

Nas últimas semanas o Agir já cercou dois ex-distritais, Rogério Ulysses e Cláudio Abrantes, hoje secretário de cultura. Abrantes dá o melhor exemplo: na eleição passada, concorrendo pelo PSD, recebeu 20 mil votos, ficou em 16º lugar – são 24 vagas – mas ficou de fora, pois o quociente do PSD só deu para eleger os dois mais votados do partido. O Agir é um dinossauro político.

Foi criado como Partido da Juventude e cedeu horário de televisão para um azarão eleitoral chamado Fernando Collor.

Foi transformado por Collor em Partido da Reconstrução Nacional e, como nicho do presidente, chegou a ocupar espaços do governo. Com a queda de Collor, e sem nunca mais eleger ninguém para cargos majoritários, virou Partido Trabalhista Cristão, PTC, e mais tarde, ainda na penúria, virou Agir.

Chegou a eleger duas distritais hoje no mandato, Jane Klebia e Jaqueline Silva, mas não conseguiu quociente eleitoral e, portanto, ficou sem espaço na TV e sem fundo partidário. As duas saíram. Restou ao Agir tentar reproduzir a mágica.

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